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O Rio de Janeiro de Debret

Exposición / Centro Cultural Correios - Rio de Janeiro / Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
05 mar de 2015 - 03 may de 2015

Inauguración:
04 mar de 2015 / 19:00

Comisariada por:
Anna Paola Baptista

Organizada por:
Centro Cultural Correios RJ

       


Descripción de la Exposición

A exposição integra as comemorações dos 450 anos do Rio de Janeiro e prestigia o público com 120 obras originais, entre aquarelas e desenhos, do artista francês Jean Baptiste Debret, que viveu no Brasil durante 15 anos, no período de1816 a1831. Com enfoque na paisagem carioca, na vida cotidiana, nos costumes e tipos populares daquele início do século XIX, as obras selecionadas para a mostra pertencem ao acervo dos Museus Castro Maya. O pintor instalou-se no Rio de Janeiro e durante sua estada pôde acompanhar as grandes transformações pelas quais passava a sociedade brasileira como consequência da vinda da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808. Aqui ele foi, por um lado, testemunha de momentos decisivos e de atos governamentais que iam mudando a feição política, social e cultural do país e, por outro, integrante da vida cotidiana da cidade. O Rio de Janeiro da época - então com cerca de 100.000 habitantes - foi retratado por Debret com grande minúcia e intimidade, ao ponto de tornar sua obra um catálogo de porm-enores da vida na cidade, ressaltando-se, principalmente, as questões sobrevindas da polarização da sociedade entre homens livres e escravos, um aspecto nitidam¬ente exótico e chocante para os olhos europeus. Debret não poderia ficar de fora das comemorações dos 450 anos do Rio de Janeiro: a iconografia do Brasil no período de transição de um modo de vida colonial para o de Nação independente ficou monopolizada pelo retrato criado por Jean-Baptiste Debret através dos desenhos e aquarelas produ¬zidos durante sua estada na Corte. Segundo a curadora da mostra, Anna Paola Baptista, "Debret é o cronista maior da vida do Brasil na primeira metade do século XIX. Ele acompanhou e documentou visualmente o início do Brasil como Nação independente, especialmente no Rio de Janeiro que agora comemora 450 anos". As aquarelas do Rio demonstram, até mesmo em sua composição, a pos¬tura integrada do artista ao seu objeto. É flagrante a sensação de intimidade e proximidade com a imagem retratada que emana de suas aquarelas da cidade, quase como se o ponto de vista de observação partisse do interior da cena. Apesar de dominadas pela figura humana, geralmente em primeiro plano, as obras apresentam um elenco enciclopédico de características da arquitetura, interi¬ores, vestimentas, usos e costumes, lazer, festejos populares ou religiosos.


Entrada actualizada el el 05 mar de 2015

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