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O real através de múltiplas facetas

Exposición / Galeria da Estação – Encontros da Imagem / Largo da Estação, n° 40 - salas 6 e 7 / Braga, Portugal
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Cuándo:
23 jul de 2021 - 04 sep de 2021

Inauguración:
23 jul de 2021 / 18:00

Organizada por:
Encontros da Imagem

Artistas participantes:
António Júlio Duarte, Gonçalo Delgado, Hans Van Der Meer, Hugo Delgado, Luísa Ferreira, Martin Parr, Paulo Catrica, Pedro Letria
Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Braga 

       


Descripción de la Exposición

Os Encontros da Imagem – Associação Cultural, com o objetivo mais amplo de contribuir para o conhecimento e divulgação de projetos de jovens ou emergentes artistas fotográficos, em particular nacionais, mas também estrangeiros, irá com muita satisfação e alegria cumprir esta semana, uma das etapas primordiais do seu âmbito de ação, há muito esperada, com a inauguração de um espaço expositivo em permanência. Assim, na próxima sexta-feira, dia 23 de julho, pelas 18h00, será inaugurada oficialmente a Galeria Encontros da Imagem Estação, que se localiza no número 40 do R/chão do Antigo Edifício da Estação da CP, com vistas e abertura / saída para a Gare. Este espaço Galeria, que pretendemos vivo e dinâmico, não será apenas um lugar para exposições de fotografia e media arte, individuais ou coletivas, a realizar durante todo o ano, mas acolherá e promoverá também outras atividades, nomeadamente, conferências, debates temáticos, projeções de imagens fotográficas e videográficas, entre outras. A primeira exposição denominada “O REAL ATRAVÉS DE MÚLTIPLAS FACETAS “, são uma seleção de trabalhos de diversos fotógrafos, que ao longo de alguns anos foram convidados para fotografar a cidade de Braga, num projeto que denominamos “Memórias da Cidade”. Os trabalhos agora expostos, que poderão ser vistos até ao dia 4 de setembro, são de autoria dos seguintes fotógrafos: Agostinho Gonçalves, António Julio Duarte, Fernando Pinheiro de Almeida, Fréderic Bellay, Gonçalo Delgado, Graça Sasfield, Hans van der Meer, Hugo Delgado, Jim Dow, Luc Choquer, Luis Mendes Santos, Luísa Ferreira, Mariano Piçarra, Martin Parr, Paulo Catríca e Pedro Letria, entre os mais de trinta que desenvolveram trabalhos em Braga. O REAL ATRAVÉS DE MÚLTIPLAS FACETAS As fotografias agora expostas foram objeto de uma escolha criteriosa por parte da Direção dos Encontros de Imagem que, necessariamente, deixaram de lado outras tantas que, como podemos admitir, poderiam igualmente figurar. No entanto, o conjunto de fotografias que se podem ver e admirar na presente exposição não só dão que ver, mas especialmente dão que pensar: o tempo que passou, os espaços que se perderam, idiossincrasias várias e que só a memória fotográfica pode salvar. Aqui reside o poder mágico da imagem, encantatório, de tocar no mais fundo da alma daqueles que a experienciam, despertando mesmo a sua sensibilidade e, assim se espera, conduzindo a uma reflexão mais aturada. Trata-se de um conjunto multifacetado que apresenta um viver diferenciado através dos diferentes olhares daqueles que fotografaram quer as várias manifestações de um profano, quer as de um sagrado substantivadas em imagens da cidade de Braga, nos distintos momentos da sua construção, crescimento e progresso, assim como nas suas cenas do quotidiano e mesmo das suas vivências. Uma comunidade que, se não se revisita na sua tradição, se nela não se revê, ora de modo mais nostálgico ora de um modo mais projetivo, acaba fatalmente por sofrer as agruras de uma crise de identidade coletiva, sinónimo da perda psico-histórica de aspetos fundadores de uma história local. Uma interrogação que legitimamente poderá ressaltar aos olhos do público: qual o denominador comum do conjunto de fotografias heterogéneo selecionado para esta exposição? Seríamos tentados a responder que esse mesmo conjunto, aparentemente heterogéneo, reflete o Zeitgeist — espírito do tempo ou espírito da época — da cidade de Braga, nos seus diferentes momentos, de se dar a ver na sua beleza, acompanhada de diferentes sensibilidades e sentidos, e de se mostrar através dos seus diferentes espaços. Tempo, espacialidade, olhares, sentimentos diversos contribuem para celebrar uma história citadina que importa agora, mais do que nunca nestes tempos incertos e de medos pandémicos, reviver, recordar a fim de que a esperança não nos abandone.


Entrada actualizada el el 21 jul de 2021

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