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O poema infinito

Exposición / Museu de Arte do Rio (MAR) / Praça Mauá, s/n / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
01 mar de 2016 - 10 jul de 2016

Inauguración:
01 mar de 2016

Comisariada por:
Evandro Salles

Organizada por:
Museu de Arte do Rio (MAR)

Artistas participantes:
Wlademir Dias-Pino

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Dibujo  Dibujo en Rio de Janeiro  Fotografía  Fotografía en Rio de Janeiro  Instalacion  Instalacion en Rio de Janeiro  Video arte  Video arte en Rio de Janeiro 

       


Descripción de la Exposición

O Museu de Arte do Rio apresenta O poema infinito de Wlademir Dias-Pino, que traz ao conhecimento do público a obra de um dos mais significantes artistas do Brasil. Com curadoria de Evandro Salles, a mostra reúne mais de 800 peças entre livros, cartazes, objetos, fotografias, desenhos, vídeos e instalações para contar a história de quase 90 anos de vida do artista - seus diversos focos de trabalho, a atuação política na fundação da Universidade da Selva (hoje Universidade Federal do Mato Grosso) e a intensa atividade como teórico do design e programador visual. Nascido no Rio de Janeiro, Dias-Pino migra ainda criança para o Mato Grosso e retorna à capital fluminense para se tornar um dos precursores da poesia concreta e uma relevante referência para os preceitos neoconcretos. Nesse contexto, passa a compreender que seu interesse é menos pelo sentido ou pela forma final da poesia, mas sobretudo pelos modos de estruturar o poema - de sua materialidade ao caráter participativo do leitor -, o que o estimula a criar, junto a outros artistas, o movimento do poema/processo (1967-1972). Paralelamente aos dois movimentos que dominavam o eixo Rio-São Paulo nas décadas de 50 e 60, Dias-Pino, junto a Álvaro de Sá e outros artistas do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Mato Grosso, desenvolve esse método de vanguarda que repensa o poema para além de sua dimensão de signo linguístico, transformando o livro ou qualquer outro suporte em poemas, manipuláveis simbólica, estrutural e fisicamente pelo leitor. A exposição toma como eixo central quatro poemas: O dia da cidade, Ave, Solida e Numéricos. No primeiro, o artista conecta os versos a linhas, descreve pontos de Cuiabá - centro geodésico da América do Sul - e forma um grande mapa, já trazendo para a arte questões relacionadas à cartografia. No segundo poema, páginas transparentes e palavras soltas apresentam diversas possibilidades de leituras, enquanto o terceiro, Solida, se apropria da ambiguidade entre as palavras solidão e sólida para convidar o leitor a dar corpo ao poema através da manipulação das páginas do livro. Já o último é uma brincadeira que associa palavras a números, gerando poesia a partir de formulações aritméticas, numa crítica à toda ideia de inspiração do artista. Na exposição, visando ampliar a experiência sensorial dos trabalhos, tais livros-poemas foram transformados em grandes instalações magnéticas, nas quais os elementos serão construídos e rearranjados pelo visitante. Outro destaque da exposição é a Enciclopédia Visual Brasileira, na qual o artista vem trabalhando nos últimos 20 anos. Composto por 1001 volumes, o trabalho pretende apresentar, por meio de pranchas resultantes da montagem alegórica de referências culturais diversas, a história da construção da imagem no mundo. A obra de Wlademir Dias-Pino, sua biografia, suas principais interlocuções, os marcos históricos de sua trajetória, suas referências e suas principais propostas estarão reunidas e articuladas, na exposição, na mais completa cronologia já elaborada sobre o artista. Fartamente ilustrada, e apresentando também os documentos relativos a cada ponto dessa linha do tempo, a cronologia oferece uma oportunidade ímpar de contextualizar a obra de Dias-Pino e perceber, em perspectiva, sua crucial relevância para o panorama nacional e internacional da arte, da poesia e da programação visual. O poema infinito de Wlademir Dias-Pino abre ao público no dia 1º de março e, no mesmo dia, às 16h, o MAR recebe o artista para uma conversa dentro da exposição. A exposição integra um dos principais focos do programa curatorial do museu, apresentar artistas cuja obra encontra pouca circulação no Sudeste e revisar as narrativas da história da arte. Nesses três anos o MAR realizou, com essa intenção, exposições individuais de Berna Reale (PA), Yuri Firmeza (CE), Grupo EmpreZa (GO), Jonathas de Andrade (AL/PE), Rossini Perez (RN/RJ) e Fernando Lindote (RS/SC).


Imágenes de la Exposición
Invitación

Entrada actualizada el el 07 jul de 2016

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