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O cru do mundo

Exposición / Pivô Arte e Pesquisa - Edifício Copan / Rua Ipiranga, 200 - Edificio Copan, Bloco A, loja 54 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
04 sep de 2016 - 29 oct de 2016

Inauguración:
04 sep de 2016

Comisariada por:
Kiki Mazzucchelli

Organizada por:
Pivô

Artistas participantes:
Ivens Machado

       



Documentos relacionados
pdf Catálogo de O cru do mundo

Descripción de la Exposición

Em setembro, o Pivô apresenta a segunda edição do programa “Fora da Caixa”. Nessa ocasião, o espaço expositivo principal da instituição será ocupado por uma grande mostra revisional do artista Ivens Machado, com curadoria de Kiki Mazzucchelli A exposição “O cru do mundo” reúne um conjunto de esculturas, vídeos e desenhos com foco nas duas primeiras décadas da produção de Machado. Conhecido por sua obra escultórica, na qual emprega materiais característicos da construção civil popular (concreto, vergalhões, cacos de vidro, etc), o artista iniciou sua carreira na década de 1970 no Rio de Janeiro, tendo como interlocutores nomes como a artista Anna Bella Geiger e os críticos de arte Fernando Cochiaralle e Paulo Herkenhoff. Parte da geração de artistas que sucedeu imediatamente os grupos filiados ao Concretismo e ao Neoconcretismo, Ivens Machado optou por forjar uma trajetória estética própria, que encontrou certa resistência no circuito da época por não se conformar às genealogias artísticas estabelecidas e pelo modo controverso com que tratava de temas como a sexualidade e a violência. Ainda assim, pode ser considerado um dos mais notórios “artista de artistas” brasileiro, e a relevância e a influência de sua obra, sobretudo para as gerações mais jovens, é cada vez mais evidente. Grande parte das obras reunidas em “O cru do mundo” foram produzidas nas décadas de 1970/80, sendo que algumas foram exibidas apenas em mostras individuais do artista em galerias comerciais nesse período. A exposição inclui, ainda, obras mais recentes que tiveram pouca ou nenhuma circulação em espaços institucionais. Ao trazer obras de diferentes períodos da produção do artista, “O cru do mundo” pretende enfatizar o caráter original da obra de Ivens Machado e a coerência formal e crítica que perpassa os diversos meios com que trabalhou. No relato de seu encontro com a instalação de Ivens Machado apresentada na 16a. Bienal de São Paulo (1981) – uma grande forma ovóide de concreto armado cravejada de cacos de vidros e suspensa por cabos de aço – o crítico Paulo Sergio Duarte escreve: “Digamos que, se pudéssemos reduzi-la à oposição cru/ cozido, estaríamos no mundo das formas cruas”. O título “O cru do mundo” escolhido pela curadora é inspirado por essa referência. Sobre Ivens Machado Ivens Machado (1942-2015) já teve sua obra exposta em importantes instituições do Brasil e do mundo, como: MAR – Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro (2014), Fundação Bienal de São Paulo (2013 e 2004), Casa França Brasil, Rio de Janeiro (2011), Centro Cultural Hélio Oiticica, Rio de Janeiro (2010), Paço Imperial, Rio de Janeiro (2007 e 2001), Musée de L’hôtel-Dieu, Mantes-la-Jolie, França (2005), Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2003), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (2002), Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo (2001 e 2000), Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo (2001 e 1977), Museu de Arte Contemporânea, Curitiba (2001), Fundação Caloustre Gulbekian, Lisboa, Portugal (2000), Art Museum of the Americas, Washington D.C., EUA (1999), Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (1998), El Museo del Barrio, Nova Iorque (1997), Palazzo di Lorenzo, Gibellina, Itália (1997), PS1, Nova Iorque, EUA (1998), entre outros. Sobre Kiki Mazzucchelli Kiki Mazzucchelli é curadora, escritora e editora independente. É cocuradora (com Rocío Aranda-Alvarado, Kathleen Ash-Milby, Pip Day e Pablo León de la Barra) de “much wider than a line”, a Bienal do Site Santa Fe (2016-17), Novo México. Projetos de exposição recentes incluem “O que não tem conserto”, individual de Tonico Lemos Auad no Pivô (2015, São Paulo) e Pia Camil, Pablo Helguera e Pedro Reyes no MIMA (2015, Middlesbrough), com cocuradoria de Alix Collingwood-Swinburn. Contribui regularmente para publicações internacionais, entre elas Art Review (UK), Flash Art (Italy), Frieze (UK), Mousse (Italy) e Terremoto (Mexico).


Entrada actualizada el el 02 oct de 2016

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