Recordo a minha primeira visita à manufactura de Portalegre, em finais dos anos 80. Era a primeira vez que um cartão de minha autoria se transformava numa tapeçaria de enorme beleza. Chamei-lhe Amanlis e é uma peça de grandes dimensões. (...)
É um trabalho que resulta de grande conhecimento e experiência técnica, conjugando a habilidade manual com um esforço físico que exige muita tenacidade e concentração.
Mais tarde, nos anos 90, foram produzidas mais tapeçarias, a partir de sete novos cartões da minha autoria.
Outra realidade que me toca diretamente é o facto de constatar que toda a manufactura está entregue a mulheres, desde a direção à produção, passando pelas desenhadoras e tecedeiras.
Dir-se-ia que os nós de fio
... de lã se transformam nos laços afetivos que me unem as estas mulheres.
Ao apresentar todas as tapeçarias baseadas nos meus cartões, neste Centro de Arte Contemporânea, sinto uma enorme alegria em poder contribuir para a divulgação e valorização deste projeto cultural que constitui uma atividade inovadora e dinamizadora do nosso património artístico contemporâneo.
Entrada actualizada el el 26 may de 2016
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