Descripción de la Exposición
A Vermelho apresenta, a partir de 26 de outubro, No fim da madrugada, uma exposição curada por Lisette Lagnado.
Inspirada no poema Diário de um retorno ao país natal, de Aimé Césaire, a mostra examina determinadas imagens que pertencem tanto a arquivos oficiais como partem de reminiscências de ordem subjetiva. A ideia é evidenciar as lacunas dos documentos que constituem o saber historiográfico.
Tendo em vista o status ético da imagem fotográfica, Lagnado trabalhou com artistas de práticas diversas, para quem esse suporte carrega a capacidade de revelar feridas provocadas pela ganância do extrativismo e ocultar cosmologias. Como restaurar um corpo coletivo violentamente desmembrado pela colonialidade, é uma pergunta que encontra ecos nas obras que festejam a manifestação de corpos brincantes e a resistência de espiritualidades dissidentes.
No fim da madrugada reúne trabalhos de: Alair Gomes, André Vargas, Ani Ganzala, bruno o. + Acervo Bajubá, Carlo Zacquini, Carmézia Emiliano, Clara Ianni, Claudia Andujar, Eustáquio Neves, Rebeca Carapiá, Rosângela Rennó, Tiago Guimarães, Ventura Profana, Vulcanica Pokaropa e Yhuri Cruz.
Lisette Lagnado é crítica de arte e curadora independente. Coordenou o Projeto Leonilson, que resultou na publicação Leonilson. São tantas as verdades (Sesi, 1996). Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), foi responsável pela catalogação dos manuscritos de Hélio Oiticica para a plataforma online hospedada no Itaú Cultural. Dirigiu a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro, 2014-2017). Foi curadora da 27ª Bienal de São Paulo (2006) e co-curadora da 11ª Bienal de Berlim (2019-2020), entre outras curadorias. Entre 2022-23, co-curou a exposição A parábola do Progresso, com André Pitol e Yudi Rafael (Sesc Pompeia).
Exposición. 31 oct de 2024 - 09 feb de 2025 / Artium - Centro Museo Vasco de Arte Contemporáneo / Vitoria-Gasteiz, Álava, España