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No Deserto, o oásis somos nós

Exposición / Luciana Caravello Arte Contemporânea - Rio de Janeiro [ESPACIO CERRADO] / Rua Barao de Jaguaripe 387, ipanema / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
26 abr de 2016 - 26 may de 2016

Inauguración:
26 abr de 2016

Organizada por:
Luciana Caravello Arte Contemporânea

Artistas participantes:
Alexandre Mazza
Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Rio de Janeiro  Instalacion  Instalacion en Rio de Janeiro  Video arte  Video arte en Rio de Janeiro 

       


Descripción de la Exposición

A história da exposição "No Deserto, o oásis somos nós", que abre no dia 26 de abril na Luciana Caravello Arte Contemporânea - que comemora cinco anos de existência no mês de abril - começou quando, durante um engarrafamento no trânsito do Rio de Janeiro, o artista curitibano Alexandre Mazza teve uma visão que lhe revelou uma figura misteriosa semelhante a um grande pássaro, anjo ou entidade hibrida e feminina flutuando sobre o chão espelhado de um deserto. Ainda emocionado com a beleza que acabara de ver, ligou para o curador Bernardo Mosqueira, com a certeza de que deveria reproduzir aquela cena, mas ainda sem saber como fazê-lo. Poucos dias depois, o filho mais velho do artista lhe contou que o lugar existia - e era o Salar de Uyuni, a maior planície de sal do mundo, na Bolívia. A expedição imersiva de 20 dias para filmagens contaria com uma equipe de 7 pessoas e cruzaria ainda o Atacama, pelo norte do Chile e se tornaria a base de experiências para uma pesquisa sobre a relação entre os conceitos de vida, tempo e mistério. "Foi quase a produção de um filme", afirma Mazza. "Cruzamos, no total, mais de 5 mil quilômetros de carro e passamos por altitudes superiores a 5 mil metros. Passamos por cenários com lagos verdes, flamingos, sítios arqueológicos de quatro mil anos, desertos rochosos com 35 graus de temperatura e montanhas verdes com nevasca!". Na mostra estão 21 trabalhos entre vídeos, objetos, fotografias e uma instalação. Entre eles, há um vídeo de 11 minutos, com trilha sonora de Jonas Rocha e Ulisses Capeletti além de figurino de Sol Azulay, que também fez parte da equipe de viagem. Alexandre Mazza define a vida como o período temporal onde manifestamos interesse pelo mistério e investiga, nos trabalhos dessa exposição, as noções de ciclo, percurso e revelação. "Em Uyuni, somente nessa época do ano, durante o período da Lua Cheia, a água sobe sobre a superfície branca do sal e faz o deserto virar um grande espelho", diz Bernardo Mosqueira. O curador lembra que Mazza é conhecido por ter desenvolvido muitos trabalhos que se configuram como caixas de espelhos. "Em Uyuni, ficamos entre o espelho d'água salgada do chão e o grande espelho do Sol que é a lua cheia." A exposição parte das experiências da viagem para investigar a relação do humano com os sinais oferecidos pelo mundo para nos aproximar dos nossos desejos e nos afastar dos medos durante a vida. Entre os trabalhos, há imagens fortes, como a de um crânio que tem o Cruzeiro do Sul furado no topo na cabeça ou a bússola buscando a orientação enquanto boia em um riacho sobre uma rolha de cortiça. "A bússola, a constelação, a pipa ao vento e os objetos mágicos e sagrados são todos ícones de orientação", diz Mazza. "Essa entidade, meio pássaro, meio mulher, que parece a materialização do desejo e ao mesmo tempo de seu próprio objeto se movimenta eternamente por um cenário lindo, mas muito árduo e completamente solitário. No deserto, nós lembramos que somos feitos 70% de pura água. Encontrar outra pessoa no deserto da vida é um milagre e a maior chance de conseguirmos sobreviver. Daí, dessa crença e adoração ao humano, é que vem o título "No deserto, o oásis somos nós", explica o artista.


Imágenes de la Exposición
Alexandre Mazza

Entrada actualizada el el 21 abr de 2016

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