Descripción de la Exposición ------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------- A Coleção Santander Brasil, formada pelas coleções de arte dos bancos que foram sendo integrados ao grupo, reúne um significativo capital simbólico, tanto dessas organizações quanto da cultura brasileira. A partir da análise deste conjunto, identificou-se um expressivo núcleo de arte moderna brasileira, além de diferentes manifestações culturais, incluindo arte popular e de cartografia dos séculos XVII ao XIX. Após anos de rigoroso trabalho de catalogação, conservação e restauro, pesquisa e avaliação de mercado esta é a primeira exposição itinerante com obras da Coleção Santander Brasil. Entre as 80 obras que fazem parte da exposição destacam-se as de expoentes do modernismo brasileiro, como Candido Portinari, Emiliano Di Cavalcanti, Alfredo Volpi e Tomie Ohtake, e também alguns trabalhos recentes, de artistas como Tuca Reinés, Fernanda Rappa e Renata de Bonis. O poeta, filósofo e ensaísta Antonio Cicero é responsável pela seleção de fragmentos de poemas de grandes poetas brasileiros, como Manuel Bandeira, Murilo Mandes, João Cabral de Melo Neto, Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, para comporem a narrativa da mostra. 'A arte é um bem cultural de toda a sociedade. Para o Santander, apresentar as obras por meio dessa exposição é uma forma de dar a elas a sua dimensão pública. Queremos proporcionar experiências artísticas que contribuam para o repertório cultural e o desenvolvimento humano', diz Marcos Madureira, diretor-presidente do Santander Cultural e diretor de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil. Curiosidades O primeiro ciclo do movimento Modernista foi marcado pela busca de uma linguagem genuinamente brasileira, capaz de revelar nossa identidade, nosso verdadeiro caráter nacional. Este instante fundacional do movimento assinala o surgimento de uma arte que se quer brasileira, modernamente brasileira. Expoentes do Modernismo, como Mario e Oswald de Andrade que lutaram contra a concepção de nação atrelada a relações de poder oligárquicas, acreditavam que só sairíamos da pré-modernidade se assumíssemos nosso verdadeiro caráter nacional. Partiram em busca de nossas raízes forjando, em suas obras, uma estética de caráter nativista e regionalista. É o momento de afirmação de nossa produção artística. Do nacionalismo exacerbado, da busca pela construção de uma arte capaz de se impor no cenário internacional por sua dimensão de brasilidade, o projeto modernista caminhou para um patamar mais universal chegando ao século XXI aberto à diversidade e ao multiculturalismo. O purismo inicial deu lugar ao entendimento de que a cultura é resultado de uma construção histórica que se faz na dinâmica dos contatos entre povos e visões de mundo diferenciadas. Ninguém possui uma só identidade e a pujança de uma cultura reside, sobretudo, na diversidade buscada e assumida.
Artistas: Candido Portinari, Emiliano Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Tuca Reinés, Fernanda Rappa, Renata de Bonis...
Exposición. 12 nov de 2024 - 09 feb de 2025 / Museo Nacional Thyssen-Bornemisza / Madrid, España