Inicio » Agenda de Arte

Meu Corpo: território de disputa

Exposición / Galeria Nara Roesler - São Paulo / Avenida Europa, 655 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Ver mapa


Cuándo:
09 feb de 2023 - 16 mar de 2023

Inauguración:
09 feb de 2023

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Galciani Neves

Organizada por:
Galeria Nara Roesler

Artistas participantes:
Anna Bella Geiger, Berna Reale, Brígida Baltar, Daiara Tukano, Eneida Sanches, Fernanda Gassen, Flávia Vieira, Hariel Revignet, Josi , Letícia Parente, Lívia Aquino, Mariana de Matos - maré de matos, Max Wíllà Morais - Tadáskía, Mônica Ventura, Nazareth Pacheco e Silva, Regina Parra, Renata Felinto, Rubiane Maia, Sallisa Rosa, Vânia Medeiros, Virginia de Medeiros

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Nara Roesler São Paulo tem o prazer de inaugurar seu calendário anual de exposições com mais uma edição do Roesler Curatorial Project. A coletiva Meu corpo: território de disputa, com curadoria de Galciani Neves, reúne 29 artistas mulheres expoentes de diferentes gerações, cujos trabalhos evocam as experiências vivenciadas por corpos reconhecidos como de mulher. Meu corpo: Território de disputa abre ao público no dia 9 de fevereiro de 2023. “Viver em um corpo reconhecido como um corpo de mulher é saber que este corpo pode ser apalpado, violado, avalizado subitamente. Viver em um corpo reconhecido como um corpo de mulher é viver um corpo-escudo, um corpo-flama, apto ao embate. Estamos em estado de combate e defesa” afirma Galciani Neves, ao definir as inquietações que deram origem a seu projeto curatorial. Enquanto as estatísticas se revelam assombrosas pela crueza dos fatos – o Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que uma mulher é vítima de feminicídio a cada 7 horas, no país – Neves apresenta um conjunto diverso de estratégias poéticas desenvolvidas pelas artistas, que encaram esse cenário a partir da crítica, da fabulação, da autoafirmação e do reconhecimento de ser mulher no Brasil. Propondo uma corporeidade centrada no desejo, na espiritualidade e na ancestralidade, as artistas fazem do corpo um espaço de luta, resistência, força e gozo. A mostra se organiza em três eixos principais, intitulados: A liberdade também é um combate, Fabular uma anatomia experiencial, e Corpo-floresta em desbunde. Na primeira sessão figura Quando todos calam #2 (2009), trabalho icônico de Berna Reale, na qual a performer se deita, nua, coberta por vísceras, sobre uma mesa a céu aberto no Mercado Ver o Peso, em Belém. Reale, que também atua como perita criminal, conhece a materialidade da violência em toda sua brutalidade. Outras formas de violência visíveis, como aquela instituída pelas representações da história da arte, aparecem no trabalho de Anna Bella Geiger, assim como a dos padrões de beleza, criticados no sedutor, mas perigoso, vestido de navalhas de Nazareth Pacheco. A linguagem desponta como estratégia que permeia a exposição na construção de narrativas elusivas e angustiantes, como as bandeiras das Terroristas del amor, o letreiro neon de Lívia Aquino, os desenhos-anotações de Letícia Parente, e a colagem de notas fiscais e fotografias de Renata Felinto. As imagens também se guiam pela criação de ficções poéticas e irônicas, como no trabalho das jovens artistas Salissa Rosa, Identidade é ficção (2019), goiana radicada no Rio de Janeiro; Memória demarcada (2020); pela fabulação acerca de ataques e violências, como no trabalhos da carioca Sumé Vasconcelos (Yina), e no registro de processos ritualísticos como em Dissoluções (2021), de Rubiane Maia, capixaba radicada no Reino Unido e em Sem título, de Hariel Revignet. Como não poderia deixar de ser, o corpo, como força de autoria, e sua anatomia, como estratégia de resistência, aparece como um dos principais temas dos trabalhos. Os objetos poéticos de Brígida Baltar se destacam pela estranheza das formas corporais distorcidas, e dialogam com as esculturas de Josi e pela organicidade minimalista presente nas obras de Flávia Vieira. Já os trabalhos de Djanira, Tadaskia e Hariel Revignet discutem temáticas relacionadas à ancestralidade. A dimensão política, por sua vez, perpassa todos os trabalhos, com destaque para os retratos de Guerrilheiras, da série Alma de Bronze de Virgínia de Medeiros. Durante meses, a artista conviveu com as lideranças femininas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), fotografando-as em seus lares. Como é comum na prática de Medeiros, o corpo não é só o individual, mas também é um corpo coletivo, um corpo político que contrói, com o outro, o reconhecimento. Artistas participantes: Anna Bella Geiger, Berna Reale, Brígida Baltar, Djanira, Daiara Tukano, Eneida Sanches, Fernanda Gassen, Flávia Vieira, Hariel Revignet, Isabella Beneduci, Josi, Laura Berbet, Letícia Parente, Lívia Aquino, Maré de Matos, Mônica Ventura, Nazareth Pacheco, Renata Felinto, Regina Parra, Rubiane Maia, Sallisa Rosa, Sumé Vasconcellos, Tadáskía, Terroristas del Amor, Vania Medeiros e Virgínia de Medeiros.


Entrada actualizada el el 05 jun de 2023

¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla.
ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.
Recomendaciones ARTEINFORMADO

Premio. 17 sep de 2024 - 27 ene de 2025 / España

VII Puchi Award

Ver premios propuestos en España

Exposición. 13 dic de 2024 - 04 may de 2025 / CAAC - Centro Andaluz de Arte Contemporáneo / Sevilla, España

Pepa Caballero. Constelaciones abstractas

Ver exposiciones propuestas en España

Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España

Máster PHotoESPAÑA en Fotografía 2024-2025

Ver cursos propuestos en España