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Metamorfoses- os rios transbordam e desabam

Exposición / Sociedade Nacional de Belas Artes - SNBA / Rua Barata Salgueiro, 36 / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
06 jun de 2023 - 22 jul de 2023

Inauguración:
06 jun de 2023 / 18h30

Horario:
Segunda-Sexta 12h00-19h00 Sábados 14h-19h

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Sociedade Nacional de Belas Artes - SNBA

Artistas participantes:
Ilda David

Correo electrónico
geral@snba.pt
Etiquetas
Pintura  Pintura en Lisboa 

       


Descripción de la Exposición

METAMORFOSES – Os rios transbordam e desabam Entre pinturas, bordados e um grande mosaico composto por fragmentos de diferentes tipos de pedras, a exposição Metamorfoses reúne maioritariamente novas obras, que são apresentadas e que dialogam com algumas outras mais antigas. O denominador comum é o tema arcaico, e quão contemporâneo, do(s) transformismo(s). Das formas mudadas, da fluidez dos géneros, dos estados e das matérias. Apesar de delineadas em aparência as coisas tomam corpo noutros corpos e noutras coisas, tornam-se aparições. Nada permanece, tudo está em permanente devir. É um grande canto coral que reúne as vozes, as memórias e as cosmologias dos vivos e dos mortos, dos deuses, das mulheres e dos homens, dos animais, das plantas e das pedras. Uma convocação, um encontro que atravessa os tempos e os lugares. Apesar de convocar seres de todas as naturezas, criações e géneros, a exposição Metamorfoses declina-se, ou tem origem, no feminino. Evoca as mulheres como tecelãs de mitos, guardadoras e transmissoras das histórias originais, dos segredos do passado. O passado como mapa, como conjunto de linhas e de marcas. Como desenho. Lineamenta. Escutar é já desenhar. Imaginar, a faculdade, a liberdade livre de criar imagens. No espaço giratório do salão da Sociedade Nacional de Belas Artes acedemos a um espaço evocativo de uma Domus Romana. Aí, livres de paredes, circulamos entre imagens — pintadas, bordadas, montadas — e imaginários. Alfabetos de formas mudadas, de árvores e arbustos, de aves e de rios, de deuses e de humanos. Os tempos confundem-se, misturam-se. Aqui tudo é híbrido e impuro. O contemporâneo é o antigo e o antigo o contemporâneo. Precisamos de reaprender a contar histórias, de reaprender a ouvir. A ouvir as imagens, também. Estar com os outros, sonhar o nosso destino colectivo. De mudar. Nuno Faria


Entrada actualizada el el 21 jun de 2023

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