Para a exposição Marilice Corona: Entre o acervo e o estúdio a artista selecionou algumas obras do acervo do MARGS para estabelecer um diálogo com seu trabalho. Em Jogo – O retrato de Tatiana, 2015, pintura de sua autoria e já pertencente ao acervo, é acrescida de novas telas e os retratos da guarda de segurança do museu articulam-se com outros retratos femininos icônicos como A dama de branco de Artur Timótheo da Costa, O vestido verde de João Fahrion e outros. Dando seguimento às suas investigações sobre autorreferencialidade e metapintura, Marilice seleciona, além dos retratos, pinturas cujo tema é o atelier do artista ou o cenário de produção, como também é chamado. Sendo assim, estarão presentes obras de João Fahrion, Carlos A. Petrucci, Edson Motta e Pedro Weingartner.
Somado a isso e levando em conta o tema do atelier do pintor, a artista...convida o seu grupo de pesquisa em pintura, o Studio P, a refletirem sobre o tema e a participarem de sua mostra de forma colaborativa. Dessa forma, a artista já conecta a sua mostra à exposição que ocorrerá paralelamente na sala ao lado. Para Marilice, essa exposição e seus diversos rebatimentos tratam, especialmente, de questões referentes à genealogia, identidade e reflexividade: da obra, do autor e do próprio espectador. Um processo sempre em construção. Não por acaso a escultura Inca, de Fernando Corona, (avô da artista) participará da mostra.
Entrada actualizada el el 07 jul de 2017
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