A partir da admiração, de longa data, pelos poetas Francis Ponge e Murilo Mendes que nos apontam, em seus devaneios, para a potência imensurável das mínimas ações; máquinas mínimas criam diminutos arquipélagos de viagens que contrapõem culturas distintas, geometrias improváveis e a potência de tesouros dos despossuídos.
As assemblages, criadas a partir de postais descartados, nos provocam em reavaliar o sentidos das viagens, seus registros e os instrumentos que parecem aferir nossas distraídas vulnerabilidades em tempos de complexas acelerações. máquinas mínimas são pouso e pausa.
“…A caneta tem ainda alguma coisa de seu sentido latino, esse prolongamento da mão que grava as palavras e os pensamentos lembra o buril que gravava as inscrições e as estelas … Aqui eu mudo de pena em sua honra” – Francis Ponge.
Além das obra inéditas da série Máquinas Mínimas Gê Orthof apresentará também a instalação “passaquan” que fez parte da exposição coletiva The Road Less Traveled...(2017) incluída na lista das 20 melhores exposições do ano nos Estados Unidos em 2017 pela revista Hyperallergic.
Curadoria do projeto Karen Patterson / Curadoria da exposição Pasaquoyanism de Jonathan Frederick Walz.
Entrada actualizada el el 12 abr de 2018
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