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Mapa da estrada: novas obras no Acervo da Pinacoteca de São Paulo

Exposición / Pinacoteca de São Paulo / Praça da Luz, 2. Jardim da Luz / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
14 may de 2022 - 12 sep de 2022

Inauguración:
14 may de 2022

Comisariada por:
Valeria Piccoli

Organizada por:
Pinacoteca de São Paulo

Artistas participantes:
Abdias Nascimento, Antônio Obá, Carmézia Emiliano , Hélio Melo, Jaime Lauriano, Lyz Parayzo, Nadia Taquary, Nuno Ramos

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugura a exposição Mapa da estrada: novas obras no acervo da Pinacoteca de São Paulo. A exposição marca os 10 anos do programa de Patronos de Arte Contemporânea da Pinacoteca., O Programa consiste em um estratégia pioneira entre os museus brasileiros para a formação de um fundo voltado a compra de novas obras para o acervo do museu.  Por conta dessa iniciativa, desde 2012, ano de fundação do Programa, mais de R$ 9 milhões foram arrecadados e revertidos em 118 trabalhos que passaram a fazer parte da coleção da Pinacoteca. Inicialmente formado por 40 pessoas, o Programa fechou 2021 com 108 doadores. A seleção dos trabalhos para a exposição contempla 32 obras, dentre elas algumas que foram doadas diretamente por pessoas ligadas ao Programa. A curadoria evidencia as políticas de aquisição que orientam os objetivos do museu em ter um acervo de arte brasileira diverso e inclusivo, seja do ponto de vista de representações étnicas e de gênero ou até mesmo de artistas atuantes fora do eixo Rio-São Paulo. Grande parte do que é exibido refere-se a obras de artistas mulheres, sendo algumas delas negras, trans e/ou autodidatas, por exemplo o trabalho Bandeira #2, da artista trans Lyz Parayzo. O título da mostra foi inspirado na pintura de Hélio Mello, Mapa da estrada, adquirida pelo Programa de Patronos em 2021. A mostra ainda traz produções de artistas negros, como Abdias Nascimento, Jaime Lauriano, Antonio Obá. Completam a lista, trabalhos de Helio Melo (Acre), Carmézia Emiliano (Roraima). Uma das salas faz referência à performance e ao corpo em movimento; já o espaço central destaca uma seleção que combina cultura africana e a indígena. Por fim, o terceiro ambiente é ocupado por obras de caráter mais político e que abordam questões atuais. Destaque para duas obras da série Dinkas Orixás, da artista baiana Nadia Taquary, em que as cores e formas se relacionam com os orixás Nanã e Obaluaê (Omulu), seu culto ancestral e arquétipo. Os visitantes também terão acesso a Ligia, de Nuno Ramos, vídeo pensado para a internet em que o artista se apropria de uma das edições do telejornal Jornal Nacional sobre o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Sobre o Programa de Patronos O Programa de Patronos reúne pessoas que se destacam pelo comprometimento com a cultura, o entusiasmo pela arte e a conexão com o trabalho desenvolvido pela equipe da Pinacoteca. Graças a iniciativa, o museu se mantém como uma das poucas instituições no Brasil que adquire obras sistematicamente para a sua coleção. Anualmente, a partir de uma seleção proposta pela curadoria do museu e do investimento arrecadado, definem-se as novas aquisições. Esses trabalhos enriquecem uma coleção, estimada hoje em mais de 11 mil peças, e contribui para que a Pinacoteca de São Paulo seja um museu representativo da diversidade e vitalidade da produção artística brasileira atual. Por meio desta iniciativa, foi possível a aquisição para a coleção de linguagens mais experimentais, como a performance, O nome, do artista Maurício Ianês, em 2014, ou Bori (2020), de Ayrson Heráclito, que será encenada ainda este ano no octógono da Pinacoteca. O programa também favorece um maior equilíbrio entre as representações étnicas e de gênero, ao possibilitar a inclusão no acervo de artistas mulheres, não-binários, afrodescendentes, indígenas e autodidatas. Em 2018, ano em que a programação da Pina foi dedicada ao feminismo, 13 trabalhos de artistas mulheres ingressaram no acervo. Em 2019, as duas primeiras obras de artistas indígenas também chegaram ao museu. As selecionadas foram Feitiço para salvar a Raposa Serra do Sol, de Jaider Esbell, da etnia Makuxi de Roraima, além de um conjunto de ilustrações (Voyeurs, Menu, Luto, Vitrine; O antropólogo moderno já nasceu antigo; e Enfim, Civilização), de Denilson Baniwa, artista da etnia Baniwa do Amazonas.


Entrada actualizada el el 05 jul de 2022

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