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Lugar nenhum

Exposición / IMS - Instituto Moreira Salles / Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
02 mar de 2013 - 02 jun de 2013

Inauguración:
02 mar de 2013

Organizada por:
IMS - Instituto Moreira Salles

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Artistas: Ana Prata, Celina Yamauchi, Lina Kim, Luiza Baldan, Marina Rheingantz, Rodrigo Andrade, Rubens Mano y Sofia Borges.

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O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro abre no dia 2 de março (sábado), a exposição Lugar nenhum, com 56 obras, entre pinturas e fotografias, produzidas por oito artistas contemporâneos brasileiros: Ana Prata, Celina Yamauchi, Lina Kim, Luiza Baldan, Marina Rheingantz, Rodrigo Andrade, Rubens Mano e Sofia Borges. A exposição tem curadoria do crítico de arte Lorenzo Mammì e da coordenadora de artes visuais do Instituto Moreira Salles, Heloisa Espada, e fica em cartaz no IMS-RJ até 2 de junho. No mesmo dia 2 de março, às 17h, o IMS realiza uma mesa-redonda com os curadores e Sérgio Bruno Martins, crítico de arte e doutor em história da arte pela University College London. Retirada de senhas a partir das 16h30.

 

Para compor a mostra, os curadores partiram da constatação de que um número significativo de fotógrafos e pintores contemporâneos brasileiros se interessam por assuntos comuns: lugares quase sempre vazios e anônimos, objetos e situações triviais. Por isso, o título da exposição está diretamente ligado ao conceito de terrain vague (terreno vago) - cunhado pelo arquiteto catalão Ignasi de Solá-Morales -, que são espaços aparentemente esquecidos, vazios, que no presente evidenciam um resquício do passado.

 

Lugar nenhum reúne artistas com percursos e referências distintas que, postos lado a lado, sugerem um sentido comum. Os três pintores que participam da exposição - Marina Rheingantz, Ana Prata e Rodrigo Andrade - trabalham a partir de imagens fotográficas retiradas de livros, revistas, jornais, arquivos pessoais ou da internet. Embora a fotografia seja para eles uma potente fonte de ideias, a técnica detona um processo criativo que visa a desafios próprios à pintura. Os fotógrafos, por sua vez, cada um a seu modo, demonstram a mesma liberdade do pintor para interferir na cena registrada, seja modificando o lugar fisicamente, como faz Rubens Mano, seja por manipulações digitais, como fazem Lina Kim, Celina Yamauchi e, em alguns trabalhos, Sofia Borges.

 

A história da fotografia é indissociável da história da pintura. Desde os primeiros registros fotográficos, na primeira metade do século XIX, observa-se uma série de influências mútuas entre as duas formas de representação. Ao longo do século XX, as trocas se tornam cada vez mais complexas, não sendo possível, muitas vezes, determinar uma origem única para soluções formais engendradas por artistas que trabalham com essas técnicas. 'A exposição foca num aspecto específico de como essas trocas entre fotografia e pintura estão se dando no terreno da arte contemporânea brasileira. Percebemos que fotógrafos e pintores estão interessados em situações e lugares muito semelhantes entre si', explica Heloisa Espada.

 


Entrada actualizada el el 26 may de 2016

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