Descripción del Premio
Foi anunciado hoje (13/01), às 17h30, o grande vencedor da 3.ª edição do LOOPS.LISBOA, exposição que está patente no MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA - MUSEU DO CHIADO até ao próximo dia 4 de Fevereiro. O júri, composto por Emília Tavares (Curadora MNAC), Jesse James (Diretor Festival Walk&Talk Azores) e Jorge La Ferla (Curador e Professor da Universidad de Buenos Aires) atribuiu o prémio, com o valor monetário de 2000€, a Ricardo Pinto de Magalhães com o trabalho "Delphine Aprisionada”.
O júri teve a responsabilidade de partilhar uma justificativa para a sua decisão unânime:
"A obra apresenta a icónica atriz francesa Delphine Seyrig aprisionada na tela e nos papéis relevantes representados através das obras de Chantal AkerChantal Akerman, Marguerite Duras e Alain Resnais. Um trabalho elaborado e inquiridor, através de fragmentos de filmes, sobre alguns dos papéis femininos mais representativos dum novo cinema, num contexto histórico de lutas feministas. Esses papéis e o seu significado são colocados em diálogo/confronto, através de 4 écrans simultâneos, que fazendo uso de um magistral loop redefinem a sua natureza original, transportando-nos para novos significados num puzzle inebriante sobre o cinema e a história."
Além do trabalho vencedor, outras duas produções portuguesas foram seleccionadas, entre 236 candidaturas, para esta edição do Loops.Lisboa: "The Falls", de Nuno Cera e "2017 personaloop_01", de Tomaz Hipolito. Sobre estes dois trabalhos o júri considerou:
"The Falls" de Nuno Cera: "O tempo da natureza apropriado e manipulado pela arte de ver através da câmara, a arte de manipular o tempo, através do loop. A forma da água, a sua textura e o seu movimento tornam-se um efeito plástico de forte impacto estético. O efeito "rallenty" intensifica a percepção de loop, que uma elaborada banda sonora complementa. Uma instalação contemplativa sobre o mistério intemporal e circular da natureza."
"2017 personaloop_01" de Tomaz Hipólito: "Uma obra que trabalha de forma intensa a performance. O confronto do corpo singular, quase mecânico, com a arquitetura museológica. O corpo humano no cenário do museu é re-significado pelo trabalho da câmara e pela edição, num estudo sobre o corpo como cadência, como uma peça de museu efémera e intermitente."
O LOOPS.LISBOA é um dos únicos encontros das artes visuais no mundo dedicado exclusivamente à exploração das possibilidades do loop, um modelo essencial para a trajectória da imagem em movimento e para a história da arte que mantém até hoje a sua frescura e relevância.
Até à data venceram esta competição os trabalhos "O Retrato de Ulisses", de João Cristóvão Leitão, em 2015, e "Zootrope" de Tiago Rosa-Rosso Carvalhas, em 2016.
Esta exposição, que inaugurou no passado dia 5 de Dezembro, é uma iniciativa do Festival Temps d'Images Lisboa e vai estar patente no MNAC até ao dia 4 de Fevereiro de 2018.
Exposición. 17 dic de 2024 - 16 mar de 2025 / Museo Picasso Málaga / Málaga, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España