Descripción de la Exposición
Longevida é a mais recente exposição individual do pintor Antonio Malta Campos na galeria Simões de Assis de Curitiba. Malta Campos é um artista que produz sistematicamente desde a década de 1980 e possui uma pesquisa coerente, com traço desinibido e reconhecível. Um olhar atento de primeira já entende que um quadro é de Malta Campos, seja na aquarela, seja empregando a tinta a óleo. O desenho atravessa toda a sua produção, estabelecendo diálogo com a colagem e a gravura em suas pesquisas. O artista explora os limites do conforto visual, especialmente quando se trata das distinções entre o abstrato e o figurativo.
A convite da Simões de Assis, Nando Reis - amigo de infância e grande colecionador do trabalho de Malta Campos - escreveu o texto crítico da exposição, em que enfatiza a força expressiva e linguagem inconvencional do artista. De acordo com Reis “para mim, são os pilares determinantes do artista que cria a obra poderosa”.
O título da mostra inclusive é derivado de um neologismo criado pelo músico e compositor, referenciando-se à trajetória de Malta Campos, que para Nando, a cada visita ao ateliê, a cada exposição inaugurada, ele sempre sai “mais certo daquilo que preconizava o início de nossa longevida: que grande sujeito esse meu camarada, que artista supremo!”.
Todos os trabalhos da exposição Longevida são inéditos, produzidos entre os anos de 2021 e 2022. A exposição é uma oportunidade única de ter acesso às pinturas que refletem uma poética que vem sendo desenvolvida ao longo de décadas pelo artista. A proposta curatorial é disponibilizar ao visitante uma imersão no trabalho de Antonio Malta Campos e suas paisagens fantásticas.
Sobre Antonio Malta Campos
Antonio Malta Campos (São Paulo, 1961) iniciou sua trajetória artística ainda na escola, desenhando suas próprias histórias em quadrinhos. Em meados dos anos 1980, passou a explorar a pintura, linguagem que vem trabalhando desde então. Com formação em arquitetura pela FAU-USP, Malta Campos explora possibilidades livres da forma e da cor, principalmente no suporte da pintura – seja na aquarela, seja na tinta a óleo. Os tamanhos com que trabalha são igualmente variados, uma vez que sua pesquisa inclui pequenos estudos que, posteriormente, podem ser transpostos para dimensões maiores, em escalas até monumentais. Já suas formas e paisagens são uma exibição cromática com anamorfismos e distorções que parecem ser autônomos, independentes de si dentro do plano. Concilia em seu repertório visual a tradição da pintura a óleo com toques de gráficos, utilizando elementos ora figurativos, ora abstratos, além de imagens extraídas da história da arte, da cultura de massa e de seu entorno cotidiano no ateliê. Entre diversas importantes mostras coletivas, participou da 32ª Bienal de São Paulo, em 2016; da 33ª Bienal de São Paulo, em 2018; e da exposição Pangaea, na Saatchi Gallery, em Londres, 2014. Suas obras integram relevantes coleções públicas como Museu de Arte do Rio - MAR, MAM Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo; Olor Visual, Barcelona e Saatchi Collection, Londres.
Sobre Nando Reis
Nando Reis, cantor e compositor, possui uma longa e frutífera carreira musical, iniciada nos anos 1980 com a banda Titãs, que marcou a música popular brasileira. Além da carreira com a banda construiu uma carreira solo com diversas músicas marcantes, além da participação em trilhas sonoras de filmes e novelas brasileiras. Como compositor conquistou sucesso também para outros intérpretes. Sua fluência na língua portuguesa não comtempla apenas a música, mas também a prosa, como é percebido no texto crítico da exposição de Malta Campos.
Exposición. 12 nov de 2024 - 09 feb de 2025 / Museo Nacional Thyssen-Bornemisza / Madrid, España