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Locus

Exposición / Galería Pedro Cera / Rua do Patrocínio, 67 E / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
10 sep de 2021 - 30 oct de 2021

Inauguración:
10 sep de 2021 / 17 a 20 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Galería Pedro Cera

Artistas participantes:
Gil Heitor Cortesão

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Pedro Cera tem o prazer de apresentar a décima exposição de Gil Heitor Cortesão, “Locus”, na sua galeria. “Locus” reúne um conjunto de sete novas pinturas de paisagem do artista, as quais se definem pela sua exterioridade e elevada ambiguidade. Apesar de se encontrarem firmemente enraizados na realidade, a natureza dos lugares é ocultada pela fragmentação, tempo e manipulação digital. Captadas e isoladas através da lente de uma câmara, algumas imagens relacionam-se diretamente com o local representado. Em sentido inverso, outras imagens estabelecem uma ligação menos estreita, apresentando fragmentos de uma realidade captada anteriormente e, dessa forma, multiplicando o vazio entre o lugar real e aquele que é representado. Apropriando-se de imagens do seu vasto arquivo, o artista encontrou o ponto de partida para as pinturas agora apresentadas. Terá sido este o caso de Locus (2021), uma imagem fragmentada de uma paisagem desconhecida que, ao longo do tempo, perdeu qualquer relação com a sua localização original. Por meio de um trabalho de pós-produção digital, seguido de um processo plástico de aplicação de tinta de óleo no verso de uma placa de vidro acrílico, muitos dos atributos das denominadas “imagens originais” desapareceram, dando origem a um ambiente semificcional cuja relação com a realidade se manifesta apenas sob o signo da similitude. Caracterizados pelo seu distanciamento, estes mundos fechados permitem a gestação de um universo próprio, cuja natureza questiona os modos tradicionais de representação pictórica e a permeação das imagens num mundo cada vez mais digital. Cortesão apropria-se dos princípios do cinema e da fotografia, nomeadamente o da ilusão, criando uma sensação de temporalidade e continuidade entre as obras. Drifting (2021), composta por três pinturas instaladas lado a lado, apresenta uma paisagem urbana anónima que se assemelha a uma sequência de fotogramas de um filme. Este efeito é alcançado por meio do movimento do corpo de um nadador que atravessa uma piscina vazia, naquele que é o único vestígio de uma figura humana em toda a exposição. Rompendo com a elegância de um ambiente urbano contemporâneo, o facto de as obras serem pintadas ao estilo pontilhista cria uma sensação de descontinuidade entre os seus objetos e o seu modo de representação. Esta descontinuidade também se sente em relação à escala, esbatendo-se a proporção entre os objetos em Rift, (2021), e à geometria geral das obras expostas, nas quais a verticalidade dos elementos se contrapõe à sua distribuição horizontal, o que gera uma forte sensação de incerteza entre o que o olho vê e o que está a ser representado. Apesar de o título da exposição – “Locus” – fazer referência ao conceito de lugar (um local específico determinado por indicadores geográficos, familiar à memória), a exposição de Cortesão, ao invés de sugerir memórias, propõe uma ausência das mesmas, uma amnésia total em que o sentimento de familiaridade desperta um desejo de recordar que se vê sucessivamente frustrado. Ao tentarmos traçar um caminho entre as imagens, somos apanhados nas armadilhas das ilusões e da relação mutável entre os lugares e entre as obras. A ideia de representação enquanto entidade estática é colocada em causa, surgindo aqui como entidade fluida em que a formação de objetos é sujeita a uma transformação contínua. ------------- A obra de Gil Heitor Cortesão (1966) integra, entre outras, as seguintes coleções: Coleção da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundación Helga de Alvear, Cáceres, Espanha; Fundación ARCO, Madrid; Fundación Pedro Barrié de la Maza, La Coruña, Espanha; Museé d’Art Moderne Grand–Duc Jean, Mudam, Luxemburgo; Salsali Private Museum, Dubai; Museu de Arte Contemporânea Armando Martins, Lisboa; Coleção Fundação de Serralves, Porto; Coleção António Cachola, Elvas; Coleção Associação Industrial Portuguesa, Lisboa; EDP–Electricidade de Portugal, Lisboa; Coleção Arquipélago, Açores, entre outras.


Entrada actualizada el el 24 sep de 2021

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