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Linhas do Espaço Tempo: Carlito Carvalhosa

Exposición / Instituto Ling / Rua João Caetano, 440. Bairro Três Figueiras / Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
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Cuándo:
21 jun de 2022 - 10 sep de 2022

Inauguración:
21 jun de 2022 / 10:30

Horario:
De lunes a sábado de 10:30 a 20:00 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Instituto Ling

Artistas participantes:
Carlito Carvalhosa

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

O Instituto Ling inaugura na próxima terça-feira, dia 21 de junho, a exposição Linhas do Espaço Tempo, em homenagem a Carlito Carvalhosa, um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira. A abertura acontece às 19h, com uma conversa com participação do curador da mostra, Daniel Rangel, e da esposa de Carlito, a produtora cultural Mari Stockler. O bate-papo para celebrar a trajetória e a obra do artista poderá ser acompanhado presencialmente, com entrada franca, ou em transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do centro cultural, e contará com a presença de uma intérprete de Libras. A mostra é a primeira no Brasil a ser realizada após o falecimento de Carlito, em maio de 2021. A exibição reúne fragmentos cronológicos da carreira do artista, com pinturas, esculturas e documentos que remontam seus mais de 35 anos de produção. Com enfoque retrospectivo e prospectivo, é estruturada por obras-símbolos de diferentes fases, com registros do seu processo de criação, além de uma inédita instalação site-specific com postes de madeira, desenhada em um de seus caderninhos para um espaço imaginado com características arquitetônicas similares às da galeria do Instituto Ling. A exibição poderá ser conferida em Porto Alegre até o dia 10 de setembro, com visitas livres de segunda a sábado, das 10h30 às 20h, e visitas com mediação nas sextas e sábados, às 16h e às 18h, mediante agendamento prévio e sem custo no site www.institutoling.org.br. A obra de Carlito Carvalhosa (1961-2021) envolve predominantemente as linguagens da instalação, da pintura e da escultura. Nascido em São Paulo, ele ficou radicado por muitos anos no Rio de Janeiro. Nos anos 1980, integrou o Grupo Casa 7, em São Paulo, do qual faziam parte também Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Nuno Ramos e Paulo Monteiro. As tendências do neoexpressionismo eram visíveis na produção desses artistas, sobretudo a utilização de superfícies de grandes dimensões e a ênfase no gesto pictórico. No fim dessa década, após a dissolução do grupo e alguns experimentos com encáustica, Carvalhosa concebeu quadros com cera pura ou misturada a pigmentos. Nos anos 1990, dedicou-se à produção de esculturas de aparência orgânica e maleável, utilizando materiais diversos, caso das “ceras perdidas”. Ainda em meados dessa década, fez também esculturas em porcelana. A partir do início dos anos 2000, o artista começou a realizar pinturas sobre superfícies espelhadas. Carvalhosa também realizou instalações em que, além de técnicas usuais, fez uso de materiais como tecidos e lâmpadas. Segundo o curador Daniel Rangel, "pensar, refletir e observar por meio de traços, rabiscos, desenhos, anotações, escritos e achados – em sua maioria guardados em cadernos de bolso – era uma prática comum no dia a dia de Carlito. Um processo típico de pesquisador, mas que, no caso dele, estava conectado a uma personalidade efusivamente curiosa e naturalmente disciplinada. Era um sedento pelo conhecimento; aprendia e ensinava com a mesma generosidade, recorrendo à sensibilidade e à formação privilegiadas para estabelecer profundos intercâmbios com entornos díspares – uma prática que foi marcada por conscientes (des)conexões com a historicidade da arte, sobretudo relacionada a uma constante pesquisa de materiais e suportes. Carlito não seguia um caminho reto e linear; preferia o trânsito circular entre espaços e tempos, suportes e materiais, o branco e as cores, o erudito e o popular, ciências e religiões. Opostos atraíam o artista, que explorava com frequência relações entre transparência, opacidade e reflexividade, criando uma espécie de “trialética” que viria a caracterizar sua produção. Tudo junto e, ao mesmo tempo, separado; uma amálgama de elementos díspares que se encontravam por meio do gesto do artista, tornando o diálogo quase eterno, assim como sua obra, assim como ele." Sobre Daniel Rangel É curador, produtor e gestor cultural. Mestre e Doutorando em Poéticas Visuais da Escola de Comunicações e Artes da USP, graduado em comunicação social em Salvador, Bahia. Atualmente é curador geral do Museu de Arte Moderna da Bahia. Foi diretor-artístico e curador do Instituto de Cultura Contemporânea (ICCo) em São Paulo (2011-16), diretor de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado (2008 a 2011) e atuou como assessor de direção do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) na gestão de Solange Farkas (2007-08). Em curadoria, dentre os principais projetos realizados, destacam-se a mostra REVER_Augusto de Campos, (2016); Ready Made in Brasil (2017); Quiet in the Land (2000), uma parceria entre o Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York, o MAM-BA e o Projeto Axé, em Salvador. Desenvolveu projetos curatoriais para a 8ª Bienal de Curitiba, Brasil (2015), a 16ª Bienal de Cerveira, Portugal (2013) e a II Trienal de Luanda, Angola (2010). Realizou ainda curadorias de mostras individuais de importantes artistas brasileiros, como Tunga, Waltercio Caldas, José Resende, Ana Maria Tavares, Carlito Carvalhosa, Eder Santos, Marcos Chaves, Marcelo Silveira, Rodrigo Braga, e Arnaldo Antunes, e com este último recebeu, pela mostra Palavra em Movimento, o prêmio APCA 2015 de Melhor Exposição de Artes Gráfica. É pesquisador associado do grupo de pesquisas Fórum Permanente do IEA-USP. A exposição Linhas do Espaço Tempo: Carlito Carvalhosa é uma realização do Instituto Ling e Ministério do Turismo / Governo Federal, com patrocínio da Crown Embalagens e Fitesa.


Entrada actualizada el el 23 jun de 2022

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