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Lia D Castro: em todo e nenhum lugar

Exposición / Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP / Av. Paulista, 1578 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
05 jul de 2024 - 17 nov de 2024

Inauguración:
05 jul de 2024 / 10:00

Horario:
Martes gratis y primer jueves de mes gratis; martes de 10.00 a 20.00 h (entrada hasta las 19.00 h); de miércoles a domingo de 10.00 a 18.00 h (entrada hasta las 17.00 h); lunes cerrado.

Precio:
R$ 70 (entrada); R$ 35 (meia-entrada); Martes grátis

Comisariada por:
Glaucea Britto, Isabella Rjeille

Organizada por:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP

Artistas participantes:
Lia D. Castro

ENLACES OFICIALES
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Etiquetas
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Descripción de la Exposición

MASP APRESENTA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE LIA D CASTRO EM UM MUSEU Pinturas da artista mostram momentos de intimidade e afeto em um processo de investigação sobre preconceitos, masculinidade, racismo e estruturas de poder 5 de julho a 17 de novembro de 2024 É impossível refletir sobre a obra da artista e intelectual Lia D Castro (Martinópolis, São Paulo, 1978) sem falar de encontros, contrastes, fricções e transformações. A partir de 5 de julho, o público pode encontrar a exposição Lia D Castro: em todo e nenhum lugar, no MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. A primeira mostra individual da artista em um museu reúne 36 trabalhos, sendo a maioria pinturas de caráter figurativo. As obras selecionadas exploram cenários onde o afeto, o diálogo e a imaginação se tornam importantes ferramentas de transformação social. O título da exposição parte da constatação da ausência histórica de grupos minorizados em posições de poder e decisão — em nenhum lugar —, enquanto sua presença e força de trabalho compõem as bases que sustentam a sociedade — em todo lugar. Com curadoria de Isabella Rjeille, curadora, MASP, e Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP, a mostra apresenta trabalhos que abrangem toda a produção da artista. Lia D Castro utiliza a prostituição como ferramenta de pesquisa e desenvolve sua produção a partir de encontros com seus clientes – homens cisgêneros, em sua maioria brancos, heterossexuais, de classe média e alta – para subverter relações de poder ou violência que possam surgir entre eles, aliando história de vida e história social. Temas como masculinidade e branquitude, mas também afeto, cuidado e responsabilidade, são abordados nessas ocasiões e resultam em pinturas, gravuras, desenhos, fotografias e instalações criadas de modo colaborativo. Nesses momentos, ela conversa com esses homens e os convida a refletir: quando você se percebeu branco? E quando se descobriu cisgênero, heterossexual? “Perguntas sobre as quais a artista não busca uma resposta definitiva, mas sim provocar um posicionamento dentro do debate racial, sobre gênero e sexualidade”, afirma a curadora Isabella Rjeille. As conversas de Lia D Castro com esses homens são permeadas por referências a importantes intelectuais negros como Frantz Fanon, Toni Morrison, Conceição Evaristo e bell hooks. Frases retiradas dos livros desses autores, lidos pela artista na companhia de seus colaboradores, são inseridas nas telas e misturam-se aos gestos, cenas, cores e personagens. O trabalho de Lia D Castro torna-se um lugar de encontro, embate e fricção, no qual ações, imagens e imaginários são debatidos, revistos e transformados. Com frequência, a artista insere referências a outros trabalhos por ela realizados, incluindo-os em outro contexto e, consequentemente, atribuindo novos significados e leituras a essas imagens. “Partindo da visão de Frantz Fanon de que o racismo é uma repetição, eu proponho combatê-lo com a repetição de imagens. Como a imagem constrói cultura e memória, ao colocar uma obra dentro da outra, busco criar novas referências estéticas”, comenta a artista. PINTURAS E METODOLOGIA ARTÍSTICA A produção de Lia D Castro é organizada em séries, sendo a maior delas Axs Nossxs Filhxs, presente nesta exposição. Desenvolvida na sala de estar e ateliê de Lia D Castro, um lugar de encontro e trocas, comerciais, intelectuais e afetivas, a série apresenta um processo criativo marcado por escolhas coletivas, da paleta de cores à assinatura das obras. A repetição é uma característica central: por meio desse recurso é possível reconhecer gestos, personagens e situações, assim como outras obras da artista que aparecem representadas nas telas, acumulando significados. A utilização do “x” no título da série se refere à diversidade de formações familiares e vínculos afetivos para além do parentesco consanguíneo ou da família heterossexual monogâmica. O uso do “x” também é utilizado para abarcar diferentes gêneros. Lia D Castro também se retrata em pinturas dessa série. Enquanto os homens estão nus, ela encontra-se vestida. Seu corpo é coberto por esparadrapos colados sobre a tela formando um longo vestido branco, na contramão da tradição histórica da pintura ocidental, em que a grande maioria dos nus são femininos. A artista subverte também pintando esses personagens em momentos de pausa, descanso, lazer, leitura e contemplação. “O caráter político da obra de Lia D Castro questiona o imaginário social que vincula violência e subalternidade a corpos não hegemônicos na arte ocidental”, afirma a co-curadora Glaucea Helena de Britto. Lia D Castro: em todo e nenhum lugar integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da diversidade LGBTQIA+. Este ano a programação também inclui mostras de Gran Fury, Francis Bacon, Mário de Andrade, MASP Renner, Catherine Opie, Leonilson, Serigrafistas Queer e a grande coletiva Histórias da diversidade LGBTQIA+. SOBRE LIA D CASTRO Artista e intelectual, Lia D Castro nasceu em 1978, em Martinópolis, São Paulo, atualmente, vive e trabalha na capital paulista. A artista realizou exposições individuais no Instituto Çarê (2022), em São Paulo, e na Galeria Martins&Montero (2023), em São Paulo e na Bélgica. Dentre as exposições coletivas, destacam-se a 10a Mostra 3M de arte – Lugar Comum: travessias e coletividades na cidade, no Parque Ibirapuera, em São Paulo (2020); A verdade está no corpo, no Paço das Artes, São Paulo (2023); Middle Gate III, no De Werft, na Bélgica (2023); Hors de l’énorme ennui, no Palais de Tokyo, na França (2023); e Dos Brasis: arte e pensamento negro, no Sesc Belenzinho, em São Paulo (2023). Sua obra integra o acervo da Galeria Martins&Montero (São Paulo e Bélgica) e S.M.A.K., Stedelijk Museum voor Actuele Kunst (Bélgica). ACESSIBILIDADE Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas; textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil, com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados. Os conteúdos ficam disponíveis no site e canal do Youtube do museu. CATÁLOGO Na ocasião da mostra, será publicado um catálogo bilíngue, em inglês e português, composto por imagens e ensaios comissionados de autores fundamentais para o estudo da obra de Lia D Castro. A publicação é organizada por Adriano Pedrosa, Isabella Rjeille e Glaucea Helena de Britto, e inclui textos de Ana Raylander Mártis dos Anjos, Denise Ferreira da Silva, Glaucea Helena de Britto, Isabella Rjeille e Tie Jojima. Com design do PS2 – Flávia Nalon e Fábio Prata, a publicação tem edição em capa dura. MASP LOJA Em diálogo com a exposição, o MASP Loja apresenta produtos especiais de Lia D Castro, que incluem uma bolsa, postais e marca página, além do catálogo oficial da mostra. SERVIÇO Lia de Castro: em todo e nenhum lugar Curadoria de Isabella Rjeille, curadora, MASP e Glaucea Britto, curadora assistente, MASP 1º subsolo Visitação: 5.7.2024 – 17.11.2024 MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista 01310-200 São Paulo, SP Telefone: (11) 3149-5959 Horários: terças grátis e primeira quinta-feira do mês grátis; terças, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas. Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos Ingressos: R$ 70 (entrada); R$ 35 (meia-entrada)


Entrada actualizada el el 27 jun de 2024

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