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Lembre-se de lembrar

Exposición / Carbono Galería / Rua Joaquim Antunes, 59 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
16 mar de 2016 - 28 may de 2016

Inauguración:
15 mar de 2016 / 19:00

Comisariada por:
Alexia Tala

Organizada por:
Carbono Galería

Artistas participantes:
Alberto Baraya, Alfredo Jaar, Carlos Garaicoa, Carlos Motta, Enrique Ramírez, Glenda León, Karlo Andrei Ibarra, Lotty Rosenfeld, Melanie Smith, Sandra Gamarra Heshiki

       


Descripción de la Exposición

Artistas: Alberto Baraya, Carlos Garaicoa, Enrique Ramirez, Karlo Andrei Ibarra, Melanie Smith, Alfredo Jaar, Carlos Motta, Glenda Léon, Lotty Rosenfeld y Sandra Gamarra. Os dez artistas apresentados trabalham com a mesma premissa de reinstalar a história de seus próprios países, buscando referências e informações através da memória. Este resgate de informações pode ser visto como uma releitura do passado – evidenciando seu caráter retórico, incompleto e ficcional - e consequentemente uma análise do presente. "A exposição Lembre-se de lembrar: uma aproximação de artistas latino americanos à sua história discute questões através de relatos que articulam a história da América Latina e suas memórias, em uma época onde a história passada como disciplina pode ser considerada retórica, incompleta ou até mesmo ficcional. Como esta história foi escrita? Quantas micro-histórias, dentro da grande história, foram contadas sem serem registradas? Independentemente das ideologias políticas que foram dominantes no continente, os setores de oposição, nestes momentos, foram silenciados e reprimidos. Depois de tanto silêncio, a identidade latino-americana tem muito a dizer. Cada um dos artistas com seu próprio percurso, apresenta distintas visões, ficções e críticas. A obra de Alfredo Jaar, utilizando uma frase de Samual Beckett 'I can’t go on - I will go on', sugere uma leitura do que foi historicamente o sentimento de enfrentar a ditadura, com manipulações e injustiças. Enrique Ramirez, Carlos Garaicoa e Sandra Gamarra se focam em imagens particulares que remetem a distintas violências político-econômicas da história e do cotidiano latino-americano. Enrique Ramirez (Chile) reinterpreta o desaparecimento na época da ditadura, por meio de uma imagem em movimento e de uma vitrine que contém um livro com frases secretas que não podemos ler. Sandra Gamarra (Perú), por sua parte, se apropria de jornais publicados durante uma semana do Brasil, Perú e Chile e elabora um tríptico com três páginas, remetendo através deste recorte midiático, casos de corrupção, e usa a pintura como meio de intervenção. Carlos Garaicoa (Cuba), realiza uma obra com três selos postais, um do terceiro Reich (original de 1938), um selo do American Post (1942) e um selo Suíço (apropriação e nova edição do Cartão Suíço da Basilea de 1945). Sua obra fala sobre o uso de certas imagens e símbolos como reafirmação de poder. Outra leitura do passado, encontramos no trabalho da artista Melanie Smith (Inglaterra-México), que trata de histórias desconhecidas. Sua obra retrata realidades que parecem distantes, mas que fazem parte do nosso continente. Para esta exposição, a partir do projeto Fordlândia (2013), a artista realiza uma composição fotográfica sobre este utópico projeto de Henry Ford que foi convertido em enigmáticas ruínas no Amazonas. Por outro lado, Alberto Baraya (Colômbia) utiliza-se do humor e cria mais uma obra da série “Herbario de plantas Artificiales”, lançando uma planta carnívora devoradora de heróis. Uma intenção discursiva mais formal e direta pode ser reconhecida nas obras dos artistas Carlos Motta, Karlo Andrei Ibarra e Lotty Rosenfeld, onde a crítica e o contexto são anunciados de maneira incisiva. Carlos Motta (Colômbia) exibe um mapa de madeira da América, onde a cor e o tamanho contrastam as desigualdades do território estado unidense com o latino americano. Karlo Andrei Ibarra (Porto Rico) recorre a tradição colonial do marcador quente sobre a pele, que associa-se ao trato dos escravos. Os carimbos recebem logos de empresas multinacionais, todas associadas a degeneração de recursos naturais e humanos. A obra simboliza o reflexo negativo do capitalismo e a falsa ideia de progresso de empresas de grande porte. O trabalho de Lotty Rosenfeld (Chile) corresponde a uma intervenção realizada em Havana, Cuba, em 1985, em frente a Plaza de la Revolución, realizando de maneira independente, sua reconhecida acción de artedas cruzes no asfalto. O relato que constrói Lembre-se de lembrar tem, portanto, seu próprio percurso, distintas versões, ficções e intensidades. Articulam uma forma de lembrar da América Latina devolvendo potencialidade quando incluídas novas histórias." Alexia Tala Curadora


Entrada actualizada el el 23 mar de 2016

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Alfredo Jaar, I can\'t go on. I\'ll go on, 2016, neon, 50 x 50 cm, Edição de 36 + 6PA

Alfredo Jaar, I can\'t go on. I\'ll go on, 2016, neon, 50 x 50 cm, Edição de 36 + 6PA

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