Descripción de la Exposición
“Jonathas de Andrade: O rebote do bote” celebra os quinze anos de carreira do artista, reunindo obras emblemáticas e produção mais recente, que têm como temática central a política das relações.
É a mais abrangente exposição do artista organizada até o momento. Com curadoria de Ana Maria Maia, curadora-chefe da Pinacoteca de São Paulo, o projeto, que ocupa o quarto andar da Pinacoteca Estação, oferece ao público um panorama da produção realizada por Jonathas durante os últimos quinze anos.
Dividida em três salas, cada qual pensada como um núcleo conceitual, a mostra apresenta a produção deste artista que se dedica a construir abordagens e vivências, nas quais o acesso ao outro e às diferenças é motivado pelo desejo e, consequentemente, também carregado de performances do poder, disputas e questões éticas.
DISPOSIÇÃO
Na sala 1, intitulada “Corpo para Jogo”, a narrativa da mostra começa apresentando a sexualidade em um conjunto de obras que incorrem em tematizações da masculinidade e do homoerotismo.
Na sala 2, intitulada “Jogos de Corpos”, existe uma reflexão sobre as dinâmicas de alteridade, dotadas de mecanismos de escuta, colaborações e resistência. O artista costuma refletir sobre questões laborais e negociações constantes de lugares, agências e memórias sociais.
O destaque fica por conta da obra inédita “Museu da Caravana do Nordeste” (2022), que funciona como um desdobramento da obra “Cartazes para o Museu do Homem do Nordeste” (2013).
Também se destaca a obra Teatro das Heroínas de “Tejucupapo” (2022), em primeira exibição no Brasil e que apresenta uma encenação da batalha ocorrida no séc. XVII, na Zona da Mata de Pernambuco, na qual tropas holandesas foram expulsas do vilarejo por um grupo de mulheres.
A sala 3, intitulada “Escalas de devoração”, aborda o jogo tenso de convívio e cuidado, preservação e saque, nos âmbitos sociais, institucionais e ambientais.
Sobre Jonathas de Andrade
Jonathas de Andrade (1982, Maceió) vive e trabalha na cidade de Recife. Em quinze anos de carreira, criou obras que revisitam imaginários socioculturais, sobretudo referentes à região Nordeste do Brasil, e trazem à tona questões de gênero, classe e raça, com frequência apropriando-se, como suporte, da fotografia, de vídeos, de instalações e de coleções.
Já realizou mostras solo em diversas instituições, como The Power Plant, no Canadá; New Museum, em Nova York; Museu de Arte de São Paulo (Masp); Alexander and Bonin Gallery; Museu de Arte do Rio; Instituto Banco Real; Fundação Joaquim Nabuco; Musée d’Art Contemporain de Montréal; e Kunsthalle Lissabon, em Lisboa.
Ele também participou de residências artísticas em Darat al Funun, Amman, na Jordânia; Wexner Center for the Arts, Columbus, Estados Unidos; Gasworks / Train Residence Programme, Londres, Inglaterra; Casa Maauad, Cidade do Mexico; e A Tale of a Tub, Rotterdã, Holanda.
Esteve em mostras coletivas como a 29ª e a 32ª Bienal de São Paulo; Sharjah Biennial 13; 12ª Bienal de Lyon, na França; 2nd New Museum Triennial, em NY; 7ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre; 10th Gwangju Biennale, na Coreia; 32a Panorama da Arte Brasileira; When Attitudes Became Form Become Attitudes, CCA Wattis Institute for Contemporary Art, em San Francisco; Histórias Mestiças, Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; 12ª Bienal de Istambul, na Turquia, entre outras.
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España