Descripción de la Exposición
Texto curatorial: Moacir dos Anjos
A Galeria Leme tem o prazer de apresentar "Irmãos de barco", a primeira exposição individual do artista Tiago Sant’Ana em seu espaço, com abertura dia 29 de maio.
A mostra tem como ponto central o universo das navegações e as aproximações dos fluxos marítimos com a diáspora africana para o Brasil. Os barcos - meios de transporte tradicionais, mas também máquinas que contribuíram com os processos de violência colonial - são a imagem principal investigada pelo artista.
É a partir de uma figura híbrida do barco como um meio de transporte e como um local que, forçadamente, muitas identidades foram friccionadas e forjadas que a exposição mergulha, através de diferentes suportes - como esculturas, fotografias e pinturas - estampa na mostra barcos que são comandados por marinheiros negros, que tomam em suas mãos os lemes da história e propõem uma outra maneira de navegar os oceanos: não mais com as ondas que levaram, no passado, à sina do cativeiro, mas sim entendendo o mar como uma zona de fuga para águas de liberdade.
O título da exposição imagina e ficcionaliza a criação de uma grande família mediada pelo balanço do mar em travessias forçadas e também remete ao fato de nas religiões afro-brasileiras se dizerem "irmãos de barco" aquelas pessoas iniciadas ao mesmo tempo, ou seja, passando pelo mesmo processo de renascimento dentro da religião juntas.
Em obras como "O barco de açúcar", Sant'Ana se utiliza da escultura e da fotografia para sintetizar o conceito central da mostra, explorando três símbolos caros dentro da sua poética: a embarcação, o corpo e o açúcar - material recorrente na obra do artista e um dos principais produtos explorados no Brasil-colônia.
A mostra programada para exibição de 29 de maio a 23 de julho de 2021.
Agendamento de visitas ocorre de acordo com o plano SP da Pandemia.
Sobre o artista:
Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil, 1990. Vive e trabalha em Salvador, Bahia, Brasil.
Tiago Sant'Ana é artista visual e doutorando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras, entendendo as dinâmicas que envolvem a produção da História e da memória. Foi laureado com o Soros Arts Fellowship (2020), vencedor do Prêmio Foco ArtRio (2019) e um dos indicados ao Prêmio Pipa (2018). Entre suas exposições recentes estão “Rua!” (2020) e “O Rio dos Navegantes” (2019), no Museu de Arte do Rio, “Histórias afro-atlânticas” (2018), no MASP e Instituto Tomie Ohtake, “Axé Bahia: The power of art in an afro-brazilian metropolis” (2017), no The Fowler Museum, “Negros indícios” (2017), na Caixa Cultural São Paulo e “Reply All” (2016), na Grosvenor Gallery UK. Suas obras fazem parte de acervos como o da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte do Rio e Museu de Arte Moderna da Bahia.
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