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Invento, as Invenções que nos Inventaram

Exposición / Oca do Ibirapuera / Av. Pedro Álvares Cabral - Portão 3. Parque Ibirapuera / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
05 ago de 2015 - 04 oct de 2015

Inauguración:
05 ago de 2015

Comisariada por:
Agnaldo Farias, Marcello Dantas

Organizada por:
Oca do Ibirapuera

Artistas participantes:
Bill Viola, Christian Boltanski, Christian Marclay, Damián Ortega, Daniel Arsham, Daniel Canogar, Emmanuel Radnitzky - Man Ray, Guto Lacaz, Henri Van Herwegen - Panamarenko, Janet Cardiff & George Bures Miller - Cardiff & Miller, Jarbas Lopes, Jim Campbell, José Damasceno, Julian Opie, Julius von Bismarck, Leandro Erlich, Marcos Moreira y Nelson Soares - O Grivo, Nam June Paik, Nazareth Pacheco e Silva, Nelson Leirner, Olafur Eliasson, Paulo Nenflidio, Pedro Reyes, Renata Lucas, Zilvinas Kempinas

       


Descripción de la Exposición

Imagine a sua vida sem televisão, geladeira, luz elétrica, rádio e telefone. Itens hoje considerados tão básicos e completamente inseridos em nosso cotidiano que, muitas vezes, sequer refletimos sobre o quanto nos impactam. É inegável que a vida ficou mais fácil com essas invenções, que se tornaram parte da nossa realidade ao longo dos anos. Pensando nisso, os curadores Marcello Dantas e Agnaldo Farias trazem ao Museu da Cidade, pavilhão Oca, no Parque Ibirapuera, a partir do dia 5, a mostra “Invento - As revoluções que nos inventaram”, que confere o status de obra artística a importantes criações. Em texto curatorial, Dantas conta que a concepção da exposição partiu de algumas reflexões, entre elas, a invenção dos smartphones e como eles transformaram tanto as relações humanas como o nosso próprio corpo. Ao se dar conta do impacto que uma única invenção exerceu sobre a vida das pessoas, ele estendeu a observação para outras criações que tiveram influência semelhante em diferentes momentos históricos. O tempo não para Como ponto de partida para selecionar as invenções, os curadores decidiram, de forma arbitrária, pelo ano de 1865, período em que a revolução industrial estava em pleno curso e em que o presidente Abraham Lincoln já havia decretado a libertação dos escravos nos Estados Unidos da América (EUA). “O fim da escravidão marcou a necessidade do homem inventar máquinas que pudessem facilitar o cotidiano e criar processos que melhorassem a qualidade de vida do homem. Começou uma importante era em que a inovação foi o motor da sociedade”, pontua Dantas. A seleção de aproximadamente 35 obras, quase todas inéditas no Brasil e muitas desenvolvidas especialmente para a exposição, nos faz refletir sobre as mudanças na história do mundo e do homem a partir de suas próprias criações. Um total de 29 artistas abordou esses trabalhos de forma inusitada, na maioria das vezes. Como é o caso do caminhão do mexicano Damian Ortega, que apresenta peças internas e de contorno do veículo, deixando ao observador a tarefa de imaginá-lo como obra acabada. Dentre as peças mais aguardadas está a guitarra elétrica que o artista plástico pop Andy Warhol personalizou para o grupo norte-americano de rock Velvet Underground. A criação inspirou a capa do disco de estreia da banda, “The Velvet Underground & Nico”, lançado em 1967. Artistas brasileiros também participam da exposição, entre eles, Jarbas Lopes, que aborda a invenção do carro, conectando dois fuscas a partir de suas rodas. O coletivo O Grivo apresenta um piano automatizado, Renata Lucas traz uma obra que discute a constante vigilância eletrônica e Guto Lacaz expõe um rádio customizado. Instalação resgata idiomas indígenas Divide espaço com as invenções, a instalação sonora “O papagaio de Humboldt”, que será montada também a partir do dia 5, no último andar da Oca. A inspiração para o nome vem de um antigo mito conhecido pelo explorador e naturalista alemão Alexander von Humboldt ao visitar a tribo indígena Caribe. Segundo ele, um papagaio encontrado no local não repetia as palavras daquela tribo, mas sim de uma outra exterminada, os maipuré. Mais tarde, soube-se que o pássaro era o único ser vivo que falava aquele idioma. Inspirado na lenda, o curador Alfons Hug convida os visitantes da Oca a adentrar esse universo povoado por centenas de línguas ameríndias, que vão invadir seus ouvidos por meio de alto-falantes instalados no local. A obra coletiva reúne trabalhos de 15 profissionais, trazendo registros sonoros das línguas e entrevistas com pessoas que as falam. De nacionalidades diversas, os artistas convidados são de 13 países, entre eles, Brasil, Peru, El Salvador, Venezuela e Alemanha. Público acompanha restauração de painel O pavilhão da Oca, assim como o Parque Ibirapuera, foi inaugurado em 1954. Para celebrar a abertura, foi montada a “Exposição de história de São Paulo”, que exibiu trabalhos especialmente criados por Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Clóvis Graciano e pelo artista plástico português Manuel Lapa. Uma quinta peça integrava o conjunto, um painel mural localizado no subsolo do prédio, que esteve escondido, estima-se, há 15 anos. Em 2014, durante a montagem da exposição “Ibirapuera: modernidades sobrepostas”, um técnico da equipe alertou a direção da Oca sobre uma parede falsa no subsolo que encobria um painel. A partir dessa descoberta, um pedaço da cobertura de madeira foi recortado, permitindo visualizar, atrás dela, parte de uma pintura com aproximadamente 3 metros de altura. Agora, o conjunto de obras será restaurado com patrocínio privado e o público poderá acompanhar o trabalho em tempo real, através de uma vitrine criada especialmente para isso. A expectativa é reunir o conjunto novamente em uma exposição que deverá ser inaugurada no dia 25 de janeiro de 2016, data que marca os 462 anos da fundação de São Paulo.


Entrada actualizada el el 19 ago de 2015

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