Descripción de la Exposición
Na primeira edição do programa Hello.Again em 2017, Dan Coopey apresenta o projeto inédito Interiores. Radicado em Londres, o artista está na cidade há cerca de dois meses desenvolvendo seu trabalho dentro do espaço de ateliês e residências artísticas da instituição.
A produção escultórica de Coopey está intimamente ligada aos materiais e as técnicas que emprega, e para esse projeto o artista desenvolveu trabalhos usando ráfia. Esse material é uma fibra proveniente de palmeiras e usado na fabricação de artefatos trançados destinados ao uso doméstico, como móveis e cestas. A prática da cestaria com fibras vegetais é ancestral, e é difícil rastrear a datação precisa de seu início e como como se espalhou pelo mundo. O que interessa ao artista em relação a esse material é justamente sua falta de credenciais.
Essa á segunda vez que Dan passa um período prolongado em São Paulo. Durante sua primeira estada, em 2016, o artista começou a lidar com uma das questões exploradas nessa exposição: seu trabalho era constantemente considerado como ‘brasileiro’ e havia uma surpresa por parte do público ao constatar que aqueles objetos eram feitos por um jovem artista inglês. Provocado por essa aproximação, o artista tomou como ponto de partida alguns dos próprios objetos que utilizava em sua pesquisa referencial – a cestaria indígena brasileira. Coopey passou a unir esses objetos encontrados às estruturas que constrói empregando seus métodos particulares de cestaria.
As cestas trançadas são peças criadas para as demandas específicas de cada povo, variam de formato, técnica e tamanho de acordo com seu uso e região de origem. Entretanto, nas mãos de Dan Coopey esses objetos perdem sua dimensão utilitária e qualquer referência à sua procedência ou potencial carga simbólica, passando a integrar o vocabulário formal particular do artista.
A partir desse gesto meticuloso, Coopey levanta uma série de questões sobre o limite entre o objeto de arte e o artesanato, a produção de artefatos indígenas na atualidade (muitos já não têm dimensão utilitária e são feitos pelas próprias tribos apenas para a venda), a passagem das técnicas manuais para a manufatura industrial e sobretudo, questiona como uma técnica ou uma modalidade particular de artesanato se relaciona com a sua cultura de origem e no quê acarreta o seu deslocamento, tanto físico quanto simbólico: assunto especialmente relevante em uma época em que a questão da apropriação cultural tem gerado tantas discussões e polêmicas.
Actualidad, 05 jul de 2017
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