Descripción de la Exposición
Exposição “Insólitos” inaugura no MAC Paraná
Mostra inaugura o “Clube de Colecionadores” do Museu de Arte Contemporânea do Paraná e segue em exibição até dia 31 de julho com as as obras dos artistas: Daniel Acosta, Mano Penalva, Maya Weishof, Tony Camargo e Washington Silvera
A exposição “Insólitos”, inaugurada em 04 de maio, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), marca o início do Clube de Colecionadores do MAC Paraná. Na noite de abertura, o evento contou com a presença da idealizadora do projeto, Malu Meyer, a Superintendente-geral da Cultura do Paraná, Luciana Casagrande, da diretora do MAC-PR, Ana Rocha, da curadora Pollyanna Quintella, do artista expositor Tony Camargo e do público em geral, em especial apreciadores de artes e artistas.
A mostra, que segue em exibição até dia 31 de julho, traz obras que abordam o incomum, o anormal, o que não é habitual, o infrequente e o raro na visão de cinco artistas convidados: Daniel Acosta, Mano Penalva, Maya Weishof, Tony Camargo e Washington Silvera. Além das obras dos convidados, estão em exposição outras importantes obras históricas de António Manuel, Cybele Varela, Henrique Fuhro, Pietrina Checcacci, Vera Chaves Barcellos, Solange Escosteguy e Ubi Bava, produzidas nos anos 1960 e 1970 e que fazem parte do acervo.
Ana Rocha, Diretora do MAC-PR, explica que essa estratégia de remixar obras do acervo do museu com artistas convidados faz parte de mudar percepções. “Pegamos um conjunto original (a coleção) e incluímos outros elementos para proporcionar outros tipos de percepção sobre o acervo do museu”, explica.
“Insólitos” traz a novidade de ser a primeira ação da Associação de Amigos do MAC (AAMAC), uma organização sem fins lucrativos criada exclusivamente para arrecadar fundos para a preservação do acervo. E também é o primeiro evento do Clube de Colecionadores do MAC Paraná que busca incentivar o colecionismo de arte contemporânea e a arrecadar fundos para novas aquisições de obras que serão, futuramente, incorporadas à instituição. Segundo, Ana Rocha, “a criação da AAMAC é muito importante para que as ações do MAC alcancem um público cada vez maior”, afirma.
No dia 10 de maio (terça-feira) será feito o lançamento oficial do clube, na SOMA Galeria, dirigida por Malu Meyer, a partir das 19h.
Sobre as obras
As obras evidenciam uma visão de outro ponto de vista, a tradução do invisível, a interpretação fora do padrão e da obviedade daquilo que a imagem e um objeto representam. O artista baiano Mano Penalva utiliza a dualidade de significados por meio de obras feitas em materiais e utensílios presentes nos mercados populares, nos afazeres domésticos e na vida cotidiana. Entre elas, a intitulada “Namoradeira, Tramas”, exemplifica esse olhar além do óbvio. “As duas cadeiras unidas por uma única faixa de nylon representam o encontro dos corpos frente a frente”, explica ele.
A visão do oposto também é traduzida pelo artista Washington Silvera, que exibe nas esculturas a linguagem surrealista e a poética hercúlea. Em sua obra “Luva e Espelho”, ele revela o reflexo, a dualidade entre o leve e o pesado da luva e a direita e a esquerda das mãos.
Já a artista curitibana Maya Weishof, com o fascínio por imagens antigas, traz em suas pinturas a adaptação para a atualidade com traçados coloridos, delirantes, deformados e inusitados. Em “Noite Estrelada”, a artista debruça-se sobre a releitura do corpo da mulher, e relata que traz “erotismo e humor para uma imagem a princípio asséptica”.
Nas “Fotoplanopinturas” do artista paranaense Tony Camargo, há a captura através de luz e movimento, a marcação de um momento performático por meio da fotografia e sua passagem para o suporte tridimensional. Para ele, busca nesses trabalhos “reencarnar” vistas. “Talvez o sentido desses objetos, como arte, está na vontade de recombinar compactando imagens ou lugares narrativos”, explica.
O escultor gaúcho Daniel Acosta também visa dinamismo. Na mistura de arquitetura e design, trabalha com cores vibrantes, inspirado na arte oriental e traçando linhas em objetos. Segundo ele, “nos trabalhos a sobreposição dos elementos ornamentais sintéticos, que cruzam da direita para a esquerda e vice-versa, criam um dinamismo por contraposição”.
Horário de visitação: de terça a sexta-feira das 10h às 19h e sábado das 10h às 15h
Local: Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC-PR (que atualmente está funcionando no Museu Oscar Niemeyer, nas salas 8 e 9)
Endereço: Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico (Curitiba, PR)
Ingressos: Nas quartas-feiras, das 10h às 18h. Nos demais dias R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). Gratuito para menores de 12 anos e maiores de 60 anos.
Exposición. 19 nov de 2024 - 02 mar de 2025 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España