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infravermelho

Exposición / Galeria Nara Roesler - São Paulo / Avenida Europa, 655 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
13 abr de 2024 - 30 jun de 2024

Inauguración:
13 abr de 2024

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Paulo Miyada

Organizada por:
Galeria Nara Roesler

Artistas participantes:
Tomie Ohtake

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Descripción de la Exposición

A Nara Roesler tem o prazer de apresentar, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, Infravermelho, individual da artista nipo-brasileira Tomie Ohtake (1913-2015). Paulo Miyada, diretor artistico do Instituto, atua com Rodrigo Ohtake, arquiteto e vice-presidente estatutario da instituicao, para desenvolver, respectivamente, a curadoria e a expografia da exposicao. Na ocasiao em que a obra de Tomie Ohtake e apresentada pela primeira vez na mostra principal da Bienal de Veneza, Infravermelho oferece uma oportunidade de adensar o olhar sobre uma importante etapa do trabalho da artista. Na exposicao, pinturas e esculturas relevantes para a compreensao da producao de Tomie Ohtake nos anos 1990 sao apresentadas em um arranjo que enfatiza sua analogia cosmologica. Hoje, perante o impacto das imagens produzidas a partir dos dados coletados pelo telescopio James Webb, cujos equipamentos captam a luz no espectro infravermelho, que e invisivel aos olhos humanos, vivemos um momento de renovacao do imaginario coletivo sobre as origens, a expansao e os limites do espaco – o qual cria a oportunidade de reinquirir o que ha de cosmico na obra de Ohtake. Criticos como Frederico Morais e Miguel Chaia tambem ja se debrucaram sobre a entao chamada “Fase Cosmica” de Tomie Ohtake. Na decada de 1990, ja consagrada como importante artista abstrata brasileira e pessoa publica referencial para a comunidade nipo-brasileira, Tomie Ohtake concluiu sua transicao do uso da tinta a oleo para a exploracao da tinta acrilica. Esse momento coincidiu com a passagem de um processo criativo baseado em estudos com colagens de papéis recortados para a investigação direta da pintura a partir de formas sintéticas – círculos, espirais, ovoides e ameboides. Na mesma década, Ohtake iniciou sua produção de esculturas enquanto linhas metálicas curvas, modeladas em escala humana a partir de modelos em arames diminutos. Segundo Miyada, “trata-se de um momento em que a artista afina sua atenção às gestualidades pictóricas na sobreposição de camadas e transparências, tendo uma coleção de formas arquetípicas como seu objeto recorrente. Nesse sentido, Ohtake se afasta das matrizes da arte abstrata concreta e aproxima-se, simultaneamente, de tradições orientais (em especial do ensō no zen-budismo) e de imagens evocativas da natureza (em especial do cosmo).” Sobre Tomie Ohtake Uma das principais representantes da arte abstrata no Brasil, Tomie Ohtake (n. 1913, Kyoto, Japão - m. 2015, São Paulo, Brasil) se mudou para o Brasil em 1936. Sua carreira artistica teve início aos 37 anos quando se tornou membro do grupo Seibi, que reunia artistas de descendência japonesa. No final da década de 1950, ao deixar para trás a fase inicial de estudos figurativos na pintura, mergulhou em explorações abstratas. Nessa fase, realizou a série conhecida como Pinturas cegas em que suprimia a visão para experimentar e desafiar as idéias fundamentais do movimento neoconcreto brasileiro, trazendo à tona em sua prática sensibilidade e intuição. Em 1957, convidada pelo crítico Mário Pedrosa, ela realizou uma primeira exposição individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) que culminou, quatro anos depois, em sua participação na Bienal de São Paulo de 1961. Ohtake começou a experimentar vários métodos de impressão durante os anos de 1970 e, já no final da década de 1980, executou projetos esculturais de grande escala assim como esculturas públicas em São Paulo e nas cidades vizinhas. Tendo trabalhado até o fim na vida, Tomie Ohtake faleceu em 2015, aos 101 anos de idade. Seus trabalhos foram exibidos inúmeras exposições. Entre as individuais mais recentes, encontramos: Tomie Ohtake Dançante, no Instituto Tomie Ohtake (ITO) (2022), em São Paulo, Brasil; Persistência do visível, na Nara Roesler (2021), em Nova York, Estados Unidos; Tomie Ohtake: cor tomie ohtake infravermelho e corpo, na Caixa Cultural Brasília (2018), em Brasília, Brasil; Tomie Ohtake: nas pontas dos dedos, na Galeria Nara Roesler (2017), em São Paulo, Brasil; Tomie por Tizuka Yamasaki, no Museu da Imagem e do Som (MIS) (2015), em São Paulo, Brasil. Principais coletivas recentes incluem: Action, Gesture, Paint: Women Artists and Global Abstraction 1940-70, na Whitechapel Gallery (2023), em Londres, Reino Unido; Raioque- o-parta: Ficções do moderno no Brasil, no Sesc 24 de Maio (2022), em São Paulo, Brasil; Composições para tempos insurgentes, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) (2021), no Rio de Janeiro, Brasil; Surface Work, na Victoria Miro (2018), em Londres, Reino Unido; Arte moderna na coleção da Fundação Edson Queiroz, no Museu Coleção Berardo (2017), em Lisboa, Portugal; Fusion: Tracing Asian Migration to the Americas Through AMA’s Collection, no Art Museum of the Americas (2013), em Washington, Estados Unidos. Possui obras em importantes coleções, como: Colección Patricia Phelps de Cisneros, Caracas, Venezuela; Dallas Museum of Art, Dallas, Estados Unidos; M+, Hong Kong; Metropolitan Museum of Art (MET), Nova York, Estados Unidos; Mori Art Museum, Tóquio, Japão; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Tate Modern, Londres, Reino Unido. Sobre Nara Roesler Nara Roesler é uma das principais galerias de arte contemporânea do Brasil, representa artistas brasileiros e latino-americanos influentes da década de 1950, além de importantes artistas estabelecidos e em início de carreira que dialogam com as tendências inauguradas por essas figuras históricas. Fundada em 1989 por Nara Roesler, a galeria fomenta a inovação curatorial consistentemente, sempre mantendo os mais altos padrões de qualidade em suas produções artísticas. Para tanto, desenvolveu um programa de exposições seleto e rigoroso, em estreita colaboração com seus artistas; implantou e manteve o programa Roesler Hotel, uma plataforma de projetos curatoriais; e apoiou seus artistas continuamente, para além do espaço da galeria, trabalhando em parceria com instituições e curadores em exposições externas. A galeria duplicou seu espaço expositivo em São Paulo em 2012 e inaugurou novos espaços no Rio de Janeiro, em 2014, e em Nova York, em 2015, dando continuidade à sua missão de proporcionar a melhor plataforma possível para que seus artistas possam expor seus trabalhos.


Entrada actualizada el el 10 jun de 2024

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