Iberê expressava as formas da natureza e da condição humana, “atingidas pela vida”, por meio de árvores fantasmagóricas e de personagens que habitavam a cena, sem rumo. Suas anotações que, à primeira vista, aparentavam ser simples registros da vida cotidiana, ganharam um significado maior, transformando-se em matéria-prima para algumas das obras mais famosas do artista, como a série Ciclistas. O parque mais tradicional da cidade – e palco das mais diversas manifestações sociais, culturais e políticas – revelou-se, então, como um portal, um deslocamento da realidade para outra ordem no tempo. Delírio e devaneio – um novo estar no mundo. Assim era Iberê Camargo e seu duplo – o ciclista –, que caminha dentro dele assim como a outra gente do Parque da Redenção.
Entrada actualizada el el 29 abr de 2019
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