Descripción de la Exposición
A 3+1 Arte Contemporânea tem o prazer de apresentar I kissed the snake hello, a primeira exposição individual de Adriana Proganó (Lucerna, 1992) na galeria.
O trabalho de Adriana Proganó parte de um imaginário próprio, em que o gesto de pintar é um ímpeto, não só espontâneo, mas necessário. Pinturas com cores vibrantes e pinceladas destemidas, sem restrições, são testemunhos do que ocupa a mente da artista naquele instante. O corpo e o peso das normas sociais são temáticas frequentes nas suas obras, nunca esquecendo a genuinidade e humor, numa vontade de criar que não pode ser contida.
Em I kissed the snake hello, Proganó apresenta uma nova série de pinturas sobre tela que falam não tanto da relação entre o humano e a natureza, mas, de algo mais importante: da sua união. Os seres humanos respiram o ar das árvores, mas as árvores também respiram o ar dos humanos. Esta relação simbiótica que envolve todos os seres vivos é algo que interessa à artista explorar agora, representando momentos em que esta ligação acontece.
As personagens que habitam estas pinturas são aquelas já características em Proganó: com corpos ambíguos que desafiam as noções de género e que, apesar de claramente humanas, assumem formas quase místicas, como se fazendo parte de uma mitologia inventada pela própria artista. A diferença desta vez são as intensões destas figuras: se em trabalhos anteriores tinham estado quase sempre ao ataque – destruindo, interrompendo e dando asas aos seus caprichos –, agora têm uma posição protectora, fortalecendo o seu laço com a natureza.
Adriana Proganó (Lucerna, 1992), vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Artes Visuais pela ESAD, Caldas da Rainha, estudou pintura na Accademia di Belli arti di Venezia, Itália, e fez uma Pós Graduação em Artes Visuais também na ESAD. Desde 2018 que tem vindo a participar em exposições individuais e colectivas. Das exposições individuais destacam-se: Somos todos patos a querer ser cavalos, com curadoria de Filipa Oliveira, Casa da Cerca, Almada (2020); Oouups, Galeria Zé dos Bois, Lisboa (2019); BAD BEHAVIUOUR, com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, Galeria da Boavista - Galerias Municipais, Lisboa (2019). Das exposições colectivas destacamse: Prémio Novos Artistas Fundação EDP (vencedora), curadoria de Luís Silva, Luísa Santos e Sara Antónia Matos, Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia – MAAT, Lisboa (2022); Quem nos salva?, curadoria de Ana Cachola, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas (2022); Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar, curadoria de Victor Pinto da Fonseca, Plataforma Revólver, Lisboa (2022); Coleção Outono-Inverno, Bertrand Bookshop, Lojas com História – EGEAC, Lisboa (2021); Sonic Youth, com curadoria de Filipa Oliveira, Galeria Municipal de Almada, Almada (2019); Artists on the line, com curadoria de Carolina Trigueiros, Lisboa (2019); Umbigo, com curadoria de Ana Vidigal, Espaço Real, Lisboa (2019); I will take the risk, com curadoria de Carolina Trigueiros, Tomás Hipólito Studio, Lisboa (2019); LOCUS19, Lisboa (2018); Bienal da Cerveira, Vila nova da Cerveira (2018). Em 2022 Adriana Proganó é a vendedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP. O seu trabalho foi capa da Contemporânea#5 (2020) e mereceu alguns textos como: “2019: presentismo e precarização”, artigo de Marta Mestre (Contemporânea, Março, 2020); Umbigo Magazine, “Bad Behaviuouor by Adriana Proganó, at Galeria da Boavista”, artigo de Francisco Correia (2019); Umbigo#69, Entrevista por Ana Vidigal e Umbigo (2019); Crítica de Celso Martins na Revista do Expresso (2019); Publicação na Dose#3 (2019). O seu trabalho integra colecções como a Colecção de Arte Contemporânea do Estado, PT; Colecção da Fundação EDP, PT; Colecção António Cachola, PT; Colecção Norlinda e José Lima, PT; Colecção Caixa Geral de Depósitos, PT.
Exposición. 19 nov de 2024 - 02 mar de 2025 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España