Multiplicando os pontos de vista do mesmo objecto fotográfico (maciços montanhosos) e restituindo este no mesmo plano sob a forma de polípticos, o autor numa abordagem cubista de descomposição /reconstrução do motivo procede a transformação e criação de novas paisagens. Nesta nova “Cosmogonia”, é nas altas luzes que o autor encontra a sublimação da matéria. Dessa transfiguração condicionada pela vontade de não representar a paisagem, mais sim, a ideia de paisagem, nasce o mistério...
Joachim Luxo
Joachim Luxo, artista e pedagogo luso-francês, vive e trabalha atualmente, no Porto. Formou-se na “École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs de Paris (ENSAD)”, na qual estudou em artes e especializou-se em imagem fixa e imagem em movimento. Foi professor durante vários anos no departamento de Cinema da Faculdade de Artes Plásticas da Universidade de Paris1-Sorbonne e no Lycée Français International do Porto nas áreas de Fotografia / Cinema e Artes Plásticas e Visuais.
O seu trabalho tem sido...apresentado em diversas exposições nacionais e internacionais, mostras e festivais, tais como: Pinakothek der Moderne de Munique, Fundação Gulbenkian de Lisboa, Siggraph USA, Cinemed de Montpellier, Musée Fabre de Montpellier, FFA Bruxelles, RTSI Lugano Suíça, Forum des Images Paris, Théâtre des Bouffes du Nord Paris, Cité de la Musique Paris, Mês da Imagem do Porto, Maus Hábitos do Porto... As suas obras estão presente em várias colecções públicas e privadas em diversos países. É representado pela Galeria Adorna no Porto, Portugal e pela Galeria Interzone em Roma, Itália.
Entrada actualizada el el 14 sep de 2020
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