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Hiatus

Exposición / Galeria Karla Osorio (ex-Gabinete de Arte k2o) / SMDB Conjunto 31 Lote 1B - Lago Sul / Brasília, Distrito Federal, Brasil
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Cuándo:
02 jul de 2022 - 08 ago de 2022

Inauguración:
02 jul de 2022 / 10 a 15 h.

Horario:
De lunes a viernes de 9 a 18:30 h. Sábados de 9 a 14, sólo con cita

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Carollina Lauriano

Organizada por:
Galeria Karla Osorio (ex-Gabinete de Arte k2o)

Artistas participantes:
Graziela Guardino

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A Galeria Karla Osorio apresenta exposição individual, “HIATUS” da artista Graziela Guardino com a curadoria de Carollina Lauriano cuja abertura será dia 02 de julho, sábado, entre 10h-15h, em brunch para o público, com a presença da artista e da curadora. Graziela reside na Austrália há mais de 10 anos e esta será sua primeira individual na galeria que lhe representa. Sua pesquisa é sobre pintura tridimensional, explorando potencialidade da estrutura da tela em si (chassis e tecido). Sua obra é concebida num universo minimalista que investiga forças binárias que a vida apresenta, se valendo de uma paleta mais restrita de cores retratando ambiguamente experiências dicotômicas como ausência e presença, escuridão e luz, fragilidade e resistência. Sobre a exposição A curadora Carollina Lauriano escreveu sobre a exposição e segue abaixo a integra de seu texto curatorial: “O tempo é um conceito extremamente relativo que o ser-humano tenta dar conta, desde a invenção do relógio, passando pelos sermões de Santo Agostinho, até as abordagens modernas da literatura de Marcel Proust e da psicanálise de Sigmund Freud. Em sua primeira exposição individual na galeria, Graziela Guardino aborda o tema por meio de doze obras inéditas, que figuram entre a pintura e a instalação. Hiatus fala sobre esse tempo em suspensão entre dois acontecimentos, e o vazio que se instaura nesse período. E assim é o trabalho da artista, que parte da desconstrução do linho, ressignificando o suporte e a materialidade tanto da pintura, quanto das obras têxteis. Nesse sentido, Graziela se vale do caminho oposto esperado para construção das duas obras: ao invés de adicionar camadas, ela as remove. Sua experimentação com cor, forma, material e composição transforma a ideia da tecelagem, de um elemento bidimensional, para um componente arquitetônico, que desafia os limites, não só do suporte, mas também do espaço. Desenvolvendo suas obras no campo da arte experimental, da abstração óptica e do pós-minimalismo, suas linhas parecem estar sempre testando inconscientemente as fronteiras entre o objeto trabalhado e a obra de arte. E nesse desfazer das tramas que o trabalho da artista se revela. As pinturas-esculturas tecidas de Graziela são o resultado de experimentações e estudos de materiais formando uma linguagem visual única de abstração minimalista que se baseia na desconstrução como forma de ampliar novas possibilidades de leitura sobre reconexão, o feminino e a ancestralidade. Nesse sentido, Graziela não abre mão da bagagem processual, identitária e mística associada ao trabalho têxtil. Pelo contrário, ela escolhe livremente incorporar ao mundo da arte contemporânea suas indagações em relação a esse suporte e as interpretações que ele ainda sucinta no nosso imaginário. Trata-se de um saber que, alheio à sua condição subalterna, produziu composição abstrata sistemática muito antes do suprematismo, um saber que inscreve os símbolos concretos e conceituais intangíveis. E que aqui, Graziela remonta nosso jeito de pensar essa construção, da ancestralidade ao contemporâneo. No entanto, esse último conceito tem sido resgatado no campo da arte, como uma forma de revisão, afinal não haverá futuro sem que a gente repense o nosso passado. E o hiato que Graziela Guardino fala é exatamente sobre isso. Um tempo de pausa para reflexão. Um respiro entre um mundo em transformação, que requer não só tempo, mas disposição para novas assimilações e mudanças de perspectivas. Como se a artista nos fizesse alcançar uma sensação de flutuação, de que o tempo estivesse suspenso em um espaço infinito de possibilidades”. Sobre a artista Graziela Guardino investiga as forças binárias que a vida apresenta. Seu trabalho consiste em uma paleta de cores restrita, retratando ambiguamente experiências dicotômicas como ausência e presença, escuridão e luz, fragilidade e resistência: noções que acompanham a existência humana. Consequentemente, suas pinturas oferecem uma metáfora visual de como essas dualidades opostas podem existir simultaneamente e causar questionamento e compreensão em nossas vidas. Através de um processo de experimentação, construção, desconstrução, corte, pintura, puxão de fios e costura, formas simétricas e assimétricas são criadas e justapostas evocando uma sensação de espaço, volume e distância enquanto texturas e camadas revelam o grau de respostas psicológicas de tais indivíduos. experiências. Nascida em São Paulo, Brasil, Graziela vive e trabalha em Sydney, Austrália. Suas exposições individuais recentes incluem The Breath of an Empty Space, Hong Kong Visual Art Centre, Not as dark as a silent house, Rubicon Gallery, Melbourne e Finite Infinity, May Space Gallery, Sydney. Seu trabalho também foi incluído em prêmios de arte de prestígio na Austrália, como The Churchie Emerging Art Prize, Muswellbrook Art Prize e Fisher’s Ghost Award. Graziela concluiu seu Mestrado e Pesquisa com Mérito e Distinção pelo Royal Melbourne Institute of Technology em 2017.


Entrada actualizada el el 13 jul de 2022

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