Exposición en Lisboa, Portugal

Gyres

Dónde:
Galería Zé dos Bois / Rua da Barroca, 59 / Lisboa, Portugal
Cuándo:
16 sep de 2021 - 26 nov de 2021
Inauguración:
16 sep de 2021
Horario:
De lunes a sábado de 18 a 22 h.
Precio:
3 €
Comisariada por:
Organizada por:
Artistas participantes:
Enlaces oficiales:
Web 
Descripción de la Exposición
A artista americana Ellie Ga expõe individualmente pela primeira vez em Portugal, na Galeria Zé dos Bois, apresentado ‘Gyres’, uma exposição que parte de ‘Gyres 1-3’, instalação exibida na The Whitney Biennial of American Art em 2019, tendo depois passado, entre outros, pelo Syros International Film Festival, pelo FID Marseille, Le Plateau – FRAC Ile-de-France em 2020. Em oceanografia, os giros (gyros em grego: um círculo, um anel) são uma combinação de ventos e de correntes que produzem padrões orbitais no oceano. Alguns detritos costumam ficar presos nestes giros, e por vezes, são libertados pelo giro e dão à costa. A instalação vídeo de Ellie Ga tece narrativas interconectadas com foco nos diversos objectos que chegam à costa. Definida pela cadência da sua própria voz, Ga faz deslizar fotografias transparentes numa mesa de luz, movimenta-as umas em direcção às outras, criando um ritmo que ecoa aos destroços, levados para a costa pelas ... ondas e arrastados para longe. Ouvimos histórias de um oceanógrafo que usa detritos que caíram de navios porta-contentores para mapear a circulação do giro do Oceano Pacífico. Semelhantemente, os destroços do tsunami de 2011 no Japão são usados para reconstruir as travessias transoceânicas feitas pelas espécies invasoras. Em Gyres, o espectador encontra histórias e objectos de migrações forçadas pelo Mar Egeu. Ouvimos falar de rituais de lançamentos de mensagens em garrafas, e ofertas de sapatos de metal para apaziguar o Arcanjo Miguel nas mesmas ilhas gregas. De pessoas que acabam em praias distantes, apenas para que lhes digam que não pertencem ali. Objectos que acabam longe das suas origens, recolhidos e postos em exposição pelos respigadores de praia. Em Gyres, as narrações são construídas através de conversas e encontros casuais. Uma conversa encontra-se dentro de outra conversa. Os locais fluem de um para o outro. Ellie Ga explora como os destroços podem falar sobre o que foi deixado para trás e o que reaparece continuamente.

 

 

Entrada actualizada el el 13 sep de 2021

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