Inicio » Agenda de Arte

Francisca Rocha Gonçalves. Interferências no Tejo

Exposición / CAM - Centro de Arte Moderna - Fundação Calouste Gulbenkian / Rua Dr. Nicolau de Bettencourt, 1050-078 / Lisboa, Portugal
Ver mapa


Cuándo:
21 feb de 2025 - 19 may de 2025

Inauguración:
21 feb de 2025 / 18:30 a 23:00

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Fundação Calouste Gulbenkian

Artistas participantes:
Francisca Rocha Gonçalves

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Arte sonoro  Arte sonoro en Lisboa  Instalación  Instalación en Lisboa  Instalación Sonora  Instalación Sonora en Lisboa 

       


Descripción de la Exposición

Francisca Rocha Gonçalves apresenta uma instalação sonora imersiva na nova Sala de Som do CAM, inspirada no ambiente acústico subaquático do Rio Tejo. Francisca Rocha Gonçalves (Porto, 1978) é uma artista interdisciplinar e investigadora cujo trabalho se situa na interseção do som, da ciência e do ativismo ambiental. A sua obra interliga tecnologia, ecologia e arte para abrir novas perspetivas e relações mais profundas entre as pessoas e a natureza. Interferências no Tejo (2024-2025) é uma instalação imersiva concebida para a Sala de Som do CAM. Desenvolvida durante uma residência de investigação para estudar o ecossistema do rio Tejo, apresenta gravações de hidrofones recolhidas pela artista em colaboração com cientistas do Fish Bioacoustics Lab, em várias expedições, para «ouvir profundamente» a vida subaquática. A obra tece uma paisagem sonora complexa de frequências biológicas, geológicas e antropogénicas, revelando os ritmos naturais dos ecossistemas aquáticos e os efeitos perturbadores da atividade humana. A instalação é acentuada pela presença de sons de baixa frequência, que percorrem longas distâncias, e são escutados e sentidos ao nível corporal, tornando-nos conscientes do ambiente acústico do Tejo. Estes sons incluem as ondas, o deslizar dos seixos, o movimento da areia, os estalidos dos camarões e a vocalização dos peixes. Estamos igualmente expostos às interações entre machos reprodutores que chamam dos ninhos – como o xarroco – e ao comportamento em coro de espécies, como a corvina e a invasora corvinata. Em contraste com estes sons naturais, há momentos de intensa poluição sonora, como os sons estridentes e as vibrações da passagem de navios, que ressoam a quilómetros de profundidade. A artista procura alertar para as espécies aquáticas que dependem do som para comunicar, caçar e navegar, expondo simultaneamente o impacto nocivo do ruído causado pelo ser humano na vida marinha. Se os níveis de ruído subaquático podem servir como um indicador da saúde dos ecossistemas, por que razão a poluição sonora é tão frequentemente ignorada nos debates sobre ambiente e sustentabilidade? Por favor, tenha em atenção que esta instalação inclui sons fortes.


Entrada actualizada el el 20 feb de 2025

¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla.
ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.
Recomendaciones ARTEINFORMADO

Premio. 27 ene de 2025 - 10 mar de 2025 / Vitoria-Gasteiz, Álava, España

Beca Internacional de Investigación Juncal Ballestín 2025

Ver premios propuestos en España

Exposición. 28 feb de 2025 - 08 jun de 2025 / Fundación Juan March / Madrid, España

Lo tienes que ver. La autonomía del color en el arte abstracto

Ver exposiciones propuestas en España

Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España

Máster PHotoESPAÑA en Fotografía 2024-2025

Ver cursos propuestos en España