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Fluxos e Migrações

Exposición / Biblioteca Municipal Leonel de Moura Brizola / Praça do Pacificador, s/n / Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
23 mar de 2016 - 24 abr de 2016

Inauguración:
23 mar de 2016 / 18:00

Organizada por:
Museu Casa do Pontal

       


Descripción de la Exposición

Como parte das comemorações do aniversário de 40 anos do Museu Casa do Pontal foi inaugurada a exposição itinerante "Fluxos e Migrações", na Biblioteca Municipal Leonel de Moura Brizola (Praça do Pacificador, S/Nº), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A exposição fica em cartaz até 24 de abril de 2016, de segunda a sexta-feira, de 10h às 19h. E aos finais de semana mediante agendamento diretamente com a Biblioteca por meio do telefone (21) 2672-3155. A entrada é franca. O Museu Casa do Pontal, localizado no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, é o maior acervo de arte popular brasileira do país. E isso só foi possível graças ao trabalho de Jacques Van de Beuque - um imigrante francês que chegou ao Brasil, em 1946, como refugiado da Segunda Guerra Mundial. A exposição aborda o tema da migração no Brasil e no exterior - fenômeno complexo, relacionado com diferentes causas e estímulos que está em foco nos noticiários atualmente. Ao longo da exposição são apresentadas as etapas pelas quais o imigrante passa de seu ponto de origem até seu destino, no qual ele tem que se adaptar à nova realidade. Mais de 40 obras do acervo permanente da instituição estarão na exposição itinerante em Duque de Caxias. Entre elas, obras dos artistas pernambucanos Mestre Vitalino, Manuel Vitalino, Zé Rodrigues, Manuel Eudócio e Amaro Rodrigues. Peças de artistas de São Paulo, Alagoas, Minas Gerais e Rio de Janeiro completam a mostra. Ação faz parte do Programa Educacional do Museu Casa do Pontal Desde sua criação, há exatos 20 anos, o Programa Educacional do Museu Casa do Pontal já atendeu mais de 230.000 participantes. Ele é composto por três linhas de atuação: visitas-teatralizadas, exposições itinerantes educativas e capacitação de educadores e gestores socioculturais. Realizadas, anualmente, em centros culturais e bibliotecas públicas em diferentes bairros do Rio de Janeiro e municípios da Baixada Fluminense, as exposições itinerantes propiciam o acesso ao acervo aos múltiplos segmentos sociais do estado do Rio de Janeiro. Em algumas localidades essa atividade atende comunidades que nunca tiveram acesso a museus. As exposições possibilitam que obras originais saiam dos circuitos museológicos para a periferia, atingindo com a mesma qualidade expositiva um público que dificilmente teria acesso a mostras desse gênero. A última exposição realizada, "A Vida das Ruas" - que ocorreu, entre 2013 e 2014, em seis localidades diferentes - atraiu milhares de expectadores. Sobre Jacques Van de Beuque Nascido em Bavay, no norte da França, em 1922, cursou Belas Artes em Valenciennes e Lyon, dedicando-se aos estudos até o início da II Guerra Mundial, quando passou a militar com outros jovens a favor da resistência francesa. Em decorrência disso, foi preso diversas vezes, sendo enviado para os campos de trabalhos forçados em Kiel, na Alemanha, onde permaneceu por quase dois anos. Em 20 de abril de 1944, alguns meses antes do final da guerra, Jacques conseguiu fugir da prisão. Alguns anos depois, em Paris, conhece o pintor brasileiro Cândido Portinari. Ficam amigos, conversam sobre seus respectivos sonhos e a vontade que Jacques tinha de deixar a Europa para esquecer os terríveis anos da guerra. Portinari então sugere que vá para o Brasil, em especial o Rio de Janeiro. Com as informações de ser um local lindo, com sol, cores e pessoas receptivas, Jacques embarca para o Brasil. Na época, na França, o Brasil repercute como o país onde não há segregação racial. Para quem experimentou as dores nascidas da intolerância à diferença, esse parece ser mesmo o melhor destino. Desde sua chegada, Van de Beuque apaixona-se pelos objetos feitos pelas pessoas simples do povo. Começa então a viajar e adquirir obras, visita vilas e povoados, entrevista artistas e deixa-se cativar por suas vidas. Desenvolve com alguns artistas longas amizades. Ao cabo de quarenta anos constitui o mais consistente acervo da arte popular produzida na última metade do século XX.


Imágenes de la Exposición
Autor Desconhecido, Retirantes. Acervo Museu Casa do Pontal

Entrada actualizada el el 01 abr de 2016

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