Descripción de la Exposición
A Galeria de Arte Mamute convida para a abertura da exposição “Flutua, em diálogos ressonantes”, com mostra coletiva de suas representadas, exibição de galeria estrangeira, artistas convidadas e uma série de Rodas de Conversa com mulheres de diferentes áreas de atuação do cenário cultural gaúcho.
A mostra, com curadoria de Paula Bohrer, propõe relações e diálogos entre as obras, abrindo força coletiva e sororidade entre os discursos e narrativas individuais das artistas, a partir de conexões de três núcleos expográficos - Tempo, Mergulha e Horizonte - criando ritmos, levezas e densidade, direcionando nosso olhar ao singelo ou em cortes brutais e definitivos.
Participam da coletiva as artistas representadas pela Galeria de Arte Mamute - Andressa Cantergiani, Camila Elis, Claudia Hamerski, Dione Veiga Vieira, Fernanda Gassen, Fernanda Valadares, Goia Mujalli, Laura Cattani (Ío), Letícia Lampert, Marília Bianchini, Mariza Carpes, Patrícia Francisco e Sandra Rey -, as artistas Fabian Albertini e Gabriela Maciel, representadas pela galeria italiana Noaddress, e a artista Claudia Andujar, representada pela Galeria Vermelho.
A proposta, longe de ser uma exposição de gênero, pretende ser espaço de potência e voz para a investigação e produção dessas artistas, espaço de discussão de experiências e conexão em cruzamentos de diferentes áreas de criação - artes visuais, arquitetura, design, cinema, música, teatro, entre outras. ⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Texto curatorial - por Paula Bohrer
FLUTUA, EM DIÁLOGOS RESSONANTES.
Flutua, fazendo conectar inúmeras margens de rio, de mar.
Flutua, com leveza para tocar o corpo que é outro, e sente, permeia, absorve e expande a sensibilidade do que há para criar entre dois pontos. Ser ponte, e vibrar em ressonância magnética afetiva dissipando o que é vida. Flutua, plana na psique que explora a existência da presença compartilhada que atravessa, pulsa e propaga em densidade, em sororidade.
Sermos água e fluirmos é natureza que evolui através da visão amplificada.
Flutua relativizando o Tempo não linear. Tempo-observação, que cria raízes ou é vento, em poéticas de deslocamento construídas por paisagens baseadas na conexão corpo-natureza. Reter memórias simbólicas decodificando significados inconscientes e assim escolher como ser e onde estar. Sentir organicamente a partir do sutil exercitando o olhar para o detalhe e para a pausa. Resiliente, seguir na direção contrária enaltecendo a beleza do silêncio pela resistência. Da subjetividade humana, relacionar-se esteticamente, criando a experiência, fazendo levitar.
Mergulha ganhando asas, adensando em proteção, protesto ou luta. Com força ascendente compor narrativas quânticas onde se estabelece novos ritmos a partir de lembranças, afetos e cicatrizes, como água, pedra, terra ou chão. Gerar novas percepções que desloquem certezas e questionem nosso modo de pensar, alterando a maneira pela qual algo é considerado, entendido ou interpretado.
No diálogo entre arte e espiritualidade, vislumbrar novas possibilidades atentas ao corpo natural na sociedade contemporânea, ondulando entre o micro e o macrocosmo.
Como uma linha que nada limita, Horizonte é céu, onde se coloca intenção em beats, em cuore, em projeção, estabelecendo com coragem, novas regras dinâmicas e abertas. Refletir sobre processos naturais estabelecendo novos eixos de investigação sobre as formas de compreender a paisagem e as relações, gerando contato entre corpo físico e urbano.
Acolher o invisível que nos habita, transpor identidade essencial em voz e dignidade.
Flutua... tempo, mergulha e horizonte.
Premio. 27 ene de 2025 - 10 mar de 2025 / Vitoria-Gasteiz, Álava, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España