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Finita existência — Panteão para cinzas

Seminario / Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) / Piso Térreo do Edíficio da Biblioteca Municipal - Parque de Santa Cruz / Coimbra, Portugal
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Cuándo:
17 sep de 2019 - 27 sep de 2019

Precio:
200 Euros

Inscripción:
Cerrada desde 14-09-2019

Organizada por:
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC)

Profesionales participantes:
Manuel Aires Mateus

ENLACES OFICIALES
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Teléfonos
+ 351 910 787 255

Correo electrónico
info@anozero-bienaldecoimbra.pt

       


Descripción de la Formación

Como resolver onde guardar as cinzas dos que não professam religião alguma e pretendam ser cremados é um dos desafios do workshop internacional de arquitetura, Finita Existência – Panteão Para Cinzas, integrado na programação convergente do Anozero’19. As inscrições estão abertas. A decorrer em Coimbra, entre 17 e 27 de setembro, Finita Existência – Panteão Para Cinzas é um workshop internacional de arquitetura que propõe o desenho de um edifício para cinzas, «um lugar para todos aqueles que pretendam ser cremados e desejem ser guardados: uma casa de memórias (in)finitas que os acolha e os lembre», segundo Désirée Pedro e Luís Miguel Correia, organizadores da iniciativa. As inscrições para Finita Existência – Panteão Para Cinzas e todas as informações acerca do programa completo e condições de acesso podem ser obtidas aqui. A Igreja Católica proclamou, em 2016, aceitar a cremação, que tinha autorizado em 1963, enquanto escolha pessoal, «mas proíbe que as cinzas sejam espalhadas em qualquer lugar, ou divididas entre familiares, lembrando que devem ser mantidas em local sagrado». Um posicionamento que procura evitar a possibilidade de esquecimento e traz a possibilidade de os cemitérios, e talvez as novas igrejas, se renovarem para receber as cinzas das cremações. Mas como resolver onde guardar as cinzas dos que não professam religião alguma e pretendam ser cremados? A preservação da memória nas práticas do enterro e da cremação, sob as perspetivas de áreas como a História, a Antropologia, a Teologia e a Psicanálise, está na base de um workshop internacional de arquitetura, cujos resultados irão integrar uma exposição da bienal Anozero. Propõe-se neste workshop que a arquitetura resgate uma tipologia em desuso e pense numa edificação capaz de acolher uma morada dos mortos: um Panteão para cinzas, tornando o simbólico templo dos deuses num lugar de repouso de cinzas e de culto da memória dos mortais comuns. O Panteão de cinzas será também o pretexto para pensar e redesenhar dois territórios de margem. Os locais escolhidos foram a colina do atual Cemitério da Conchada e o Alto de Santa Clara/Cerca do Convento de Santa Clara-a-Nova, pelo carácter de fronteira que apresentam, expectantes das novas possibilidades urbanas de se integrarem no quotidiano da cidade. Durante o workshop, a temática de Finita Existência – Panteão Para Cinzas será abordada em conferências abertas ao público, com Carme Pinós e Manuel Aires Mateus (Arquitetura), Fernando Catroga (História), Maria Manuel Oliveira (Antropologia) e Vasco Santos (Psicanálise), de entre outros. Tutores principais Carme Pinós; Manuel Aires Mateus Oradores Fernando Catroga; Luís Quintais; Vasco Santos Tutores Désirée Pedro; Luís Miguel Correia; Maria Manuel Oliveira PROGRAMAÇÃO CONVERGENTE Convergente vem do verbo convergir, que significa seguir diversas direções que tendem para o mesmo ponto. Através das mais distintas áreas de expressão e do saber, versando sempre acerca do tema central da bienal, a programação convergente apresenta-se como um conjunto de atividades eclético e múltiplo que pretende alargar os campos de ação através da arte e do pensamento acerca desta, permitindo a descentralização do espaço conceptual e geográfico definido pela curadoria. Resultado de propostas individuais de criadores e/ou estruturas artísticas, de autorias e curadorias múltiplas, é uma extensão diversificada da oferta cultural, presente em vários locais da cidade de Coimbra. Arquitetura no Anozero A programação de arquitetura no Anozero resulta da colaboração com o DARQ, da qual emergem iniciativas, como workshops e exposições, propostas por José António Bandeirinha (diretor do DARQ), Carlos Antunes, Désirée Pedro, Jorge Figueira, Luís Miguel Correia, e Nuno Grande. Anozero’19 — A Terceira Margem A terceira edição do Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, intitulada A Terceira Margem, irá decorrer de 2 de novembro a 29 de dezembro de 2019. Com curadoria de Agnaldo Farias (curador-geral), Lígia Afonso e Nuno de Brito Rocha (curadores-adjuntos), esta bienal propõe uma reflexão na produção artística contemporânea a partir do conto «A terceira margem do rio», de João Guimarães Rosa.


Entrada actualizada el el 26 ago de 2019

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