Constituiu um dos vários projetos inscritos no programa do presidente Franklin Roosevelt para a luta contra a grande depressão dos anos 30. Hoje em dia, graças ao trabalho de um grupo de fotógrafos que a constituíram, a FSA recorda não apenas os anos de crise e o optimismo do programa “New Deal”, como se revelou um dos projetos mais ambiciosos da fotografia de uma sociedade. E, para muitos de nós, a imagem que temos da América desses anos difíceis baseia-se nas obras de fotógrafos da FSA tais como Walker Evans, Dorothea Lange e Russell Lee, os quais, sob a direção muitas vezes autoritária de Roy Stryker, trabalharam com a preocupação constante de testemunhar os problemas do momento, dando-lhes uma visão histórica. Esta notável equipa de fotógrafos, de entre os quais se deve contar Russell Lee, contratado em 1936 para o lugar de Mydans, constituiu o núcleo da “Secção Histórica” do...R.A., FSA rebaptizada. Ao longo dos sete anos de existência desta secção, os seus primeiros elementos deixaram-na, à excepção de Lee. Evans em 1937, Lange no final de 1939, Rothstein em 1940. E outros fotógrafos vieram substituí-los como Marion Post Wolcott no final de 1938 ou Jack Delano em 1940. A trabalhar em conjunto ou separadamente, nunca o número de efectivos ultrapassou os doze fotógrafos da secção Histórica do R.A. Mas antes de tudo, é do trabalho desta admirável reunião de fotógrafos que assenta toda a fama da F.S.A.
Entrada actualizada el el 15 sep de 2017
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