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Exposição AAA (Anna Bella Geiger, Aguilar e Áquila)

Exposición / Galeria Murilo Castro [ESPACIO CERRADO] / Rua Antonio de Albuquerque, 377 - conj. 02 / Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
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Cuándo:
10 may de 2021 - 27 ago de 2021

Inauguración:
10 may de 2021

Horario:
De martes a viernes de 10 a 19 h. Sábados de 10 a 14 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Galeria Murilo Castro

Artistas participantes:
Anna Bella Geiger, José Roberto Aguilar, Luiz Aquila

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Anna Bella Geiger, Rio de Janeiro 1933. Estudou Letras Anglo-Germânicas na Faculdade Nacional de Filosofia (UFRJ) e Sociologia da Arte com Hanna Levy Deinhardt na New York University e na New School for Social Research (anos 50). Realizou exposições individuais e participou de coletivas no Brasil e no Exterior, como nas Bienais Internacionais de São Paulo, Veneza e de Liverpool. Seus trabalhos integram coleções como a do MoMA (Nova York), do Centre Georges Pompidou (Paris), Tate Modern e Victoria and Albert Museum (Londres), Getty Institute (Los Angeles), The FOGG Collection (Boston) entre outras. Publicou, com Fernando Cocchiarale, o livro Abstracionismo geométrico e informal (Funarte, 1987). Ensina na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. Em momentos relevantes da arte contemporânea de nosso país é marcante a presença de Anna Bella Geiger. Na superação dos postulados informais dos anos 1950, na construção figurativa com a sua “fase visceral” dos anos 1960, nos movimentos experimentais da década de 1970, no seu retorno à uma certa pintura nos anos 1980, e na sua obra atual – Anna Bella mostrou-se sempre uma artista autêntica. A artista realiza sua obra em gravura, pintura, desenho, objetos, fotomontagem e videoinstalações. Na década de 1950, foi morar em Nova York, estudando História da Arte no Metropolitan Museum e Sociologia da Arte, na Universidade de Nova York, com a historiadora alemã Hannah Levy Deinhardt. Tem participado de inúmeras mostras internacionais em museus e nas bienais de São Paulo, Veneza e de fotografia da Bélgica. Em 1982, recebeu o prêmio da Fundação Guggenheim (NY) e, em 2000, a Bolsa Vitae de pesquisa em Artes Plásticas. Obteve vários prêmios internacionais como da Casa de las Américas (Havana), da 1er Bienal de Dibujo de Buenos Aires, da Bienal de Pintura de Cuenca e, mais recentemente, o Prêmio da Crítica (ABCA) por sua trajetória artística. Suas obras fazem parte de várias coleções particulares e de acervos de museus como MoMA (NY), Fogg Collection (Harvard), Getty Foundation (Los Angeles), Centre Georges Pompidou (Paris), Victoria & Albert Museum (Londres), MACBA (Barcelona), Museu Reina Sofia (Madri), o CGAC (Santiago de Compostela), Museu de Arte Contemporânea (Niterói), MAM (Rio de Janeiro) e MASP (São Paulo). Com Fernando Cocchiarale, publicou o livro “Abstracionismo Geométrico e Informal – vanguarda brasileira nos anos 50″ (1987). Em 2004, Anna Bella recebeu a insígnia da Ordem do Cruzeiro do Sul, do Ministério das Relações Exteriores, e em 2010, recebeu a insígnia da Ordem do Mérito Cultural por representar a tradição, a vanguarda e as diferentes correntes de criação cultural e artística do País. José Roberto Aguilar nasceu em São Paulo em 1941. Em 1958 já participava da vida cultural brasileira através do movimento Kaos, manifes- tação vanguardista de Jorge Mautner que incluía sessões de poesia, literatura e performance. Em 1961, realiza sua primeira exposição. Em 1963, é selecionado para a Bienal Internacional de São Paulo. Em 1965 junto com outros artistas nacionais e internacionais (Hélio Oiticica com os Parangolés), participa da famosa mostra OPINIÃO-65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1967, recebe o Prêmio Itamaraty na Bienal de São Paulo, onde volta a expor em 1969. Durante a agitada década de 60, centraliza sua ação no atelier que possuía na Rua Frei Caneca, frequentado por grande parte dos responsáveis pela renovação política e cultural por que passava a vida brasileira. Na virada dos anos 70, é um dos criadores que se vê obrigado a viver no exterior. Morou em Londres, realizou exposição em Birmingham. Retorna ao Brasil em 1973, faz exposições no Rio e em São Paulo. Entre 1974 e 1975, vive em Nova York, USA, onde começa a realizar um trabalho pioneiro de vídeo-arte. Convidado para a Bienal de São Paulo em 1977, realiza a peça performática Circo Antropofágico, com doze monitores de video no palco. Recebe o Prêmio Governador do Estado. Em 1978, participa de vídeo-performances no Beaubourg em Paris e no Festival de Vídeo-Arte de Tóquio. Em 1979 expõe novamente na Bienal de São Paulo. Na década de 80, desenvolve grande atividade como pintor, realizando diversas exposições, e torna-se um dos artistas brasileiros com maior participação em mostras no exterior, sobretudo nos EUA e na Alemanha. Em paralelo, reforça sua imagem de multimídia através de inúmeras performances, da criação e apresentações da Banda Performática, da realização de montagens e espetáculos em praças públicas – sendo a mais espetacular o mega-evento da Revolução Francesa em 1989, onde coloca 300 artistas em cena, na frente do Estádio Municipal do Pacaembu. Compõe músicas, grava discos, escreve e edita livros. Desenvolve suas ligações com a religiosidade e a capacidade humana de transcendência. São constantes as demonstrações de não ter medo de experimentar. Nos anos 90, deu continuidade às suas múltiplas atividades. Realizou 2 grandes mega-exposições com quadros de grandes dimensões, no MASP em 1991 e no MAM-SP em 1996, além de exposições no exterior. Tornou-se diretor da Casa das Rosas, dinamizando aquele espaço cultural com grandes exposições sobre cultura brasileira (1996-2002). Trabalhou como representante do Ministério da Cultura em São Paulo até 2007. Com mais de quarenta anos de presença no panorama cultural, consolidou uma posição ímpar que se caracterizou pela diversidade e coerência. Luiz Àquila criou na pintura, no desenho e na gravura. Também foi professor e diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde exerceu grande influência sobre a Nova Pintura Brasileira, Geração 80. Nasceu em 27 de fevereiro de 1943, no Rio de Janeiro, e iniciou-se nas artes através de seu pai, o artista plástico e arquiteto Alcides da Rocha Miranda. Foi aluno de Aluísio Carvão, pintura, no MAM-RJ e de xilogravura de Oswaldo Goeldi na Escola Nacional de Belas Artes. Frequentou cursos livres na Universidade de Brasília (UnB), foi bolsista do Governo Francês em Paris, do British Council em Londres, e da Fundação Gubekian em Lisboa e Évora. Ao longo da carreira, participou de mais de 200 exposições (individuais e coletivas) no Brasil e no exterior, e foi chamado pelo crítico Frederico Morais de “herói de sua própria pintura”. Participou da 17ª, 18ª e 20ª Bienal Internacional de São Paulo em 1983, 1985 e 1989, respectivamente e também da Bienal de Veneza. Em 1988, transferiu-se para Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Em 1992, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) e, em 1993, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) realizaram mostras retrospectivas de seu trabalho. Em 2003, exposição individual no Museu de Arte Contemporânea (MAC-Niterói). Em 2013, o artista comemorou cinco décadas de trajetória com uma grande retrospectiva no Paço Imperial. E em 2019 realizou no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) a individual “Luiz Aquila III Milênio – criação em aberto.”


Entrada actualizada el el 07 jul de 2021

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