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Eu não evoluo, viajo

Exposición / Museu Calouste Gulbenkian - Fundação Calouste Gulbenkian / Av. de Berna 45A / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
09 jul de 2016 - 31 oct de 2016

Inauguración:
08 jul de 2016 / 18:30

Comisariada por:
Rita Fabiana

Organizada por:
Fundação Calouste Gulbenkian

Artistas participantes:
José Escada
Etiquetas
Pintura  Pintura en Lisboa 

       


Descripción de la Exposición

A Coleção Moderna apresenta a primeira exposição retrospetiva dedicada ao pintor José Escada (Lisboa, 1934-1980), dando a conhecer um artista que desenvolveu uma obra singular, num vai e vem constante entre abstração e figuração, e que atravessa a pintura, o desenho, as colagens e os relevos recortados, a ilustração e a realização de murais, pintados e esgrafitados. José Escada inicia o seu percurso artístico em meados da década de 1950, um começo muito prometedor e ativo, que é igualmente marcado por colaborações com arquitetos, muitas no contexto do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR), e pela colaboração em revistas e jornais, quer como ilustrador, quer através de uma interessante produção de textos críticos sobre a arte contemporânea e o ensino artístico em Portugal. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, entre 1960 e 1961, Escada intensifica naquela cidade as suas pesquisas em torno da abstração, confirmando ainda a sua ação no contexto do grupo KWY, com os portugueses René Bértholo e Lourdes Castro, António Costa Pinheiro, Gonçalo Duarte, João Vieira e os internacionais Christo e Jan Voss. O período parisiense, que se prolongará até 1971, a maior e mais ativa fase criativa do artista, será ainda o palco para a criação de uma figuração densa e complexa, de figurarecortada, que o levará até aos recortes e às colagens tridimensionais, algumas de gosto Pop. Os anos de 1970 ficarão ligados à intensificação de uma pesquisa em torno da representação do corpo - acometido, oprimido e, por fim, libertado -, um corpo políticoque faz corpo com a história de um País que, em 1974, se liberta de um regime ditatorial. Já no fim da década, nas vésperas da sua morte prematura, a obra de José Escada tenderá a centrar-se em trabalhos mais figurativos e autobiográficos, verdadeiros testemunhos de uma condição simultaneamente trágica e poética do homem e da sua obra.


Entrada actualizada el el 06 jul de 2016

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