Inicio » Agenda de Arte

Estofo

Exposición / Anita Schwartz / Rua Jose Roberto Macedo Soares, 30 - Galvea / Rio de Janeiro, Brasil
Ver mapa


Cuándo:
Desde 16 mar de 2017

Inauguración:
16 mar de 2017 / 19:00

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Anita Schwartz Galeria de Arte

Artistas participantes:
Luiza Baldan
Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Rio de Janeiro 

       


Descripción de la Exposición

Serão exibidos trabalhos inéditos da artista Luiza Baldan (Rio, 1980), resultantes de intensa pesquisa de quase um ano navegando na Baía de Guanabara.Estarão na exposição fotogravuras e suas matrizes, uma videoinstalação, uma carta náutica e um texto da artista. “Estofo”, que na linguagem náutica significa intervalo de tempo onde não há corrente de maré, é o desdobramento do projeto “Derivadores”, publicação editada pela Automatica Edições, feito em 2016 em parceria com o artista Jonas Arrabal, dentro da bolsa “Viva a Arte!” (Secretaria Municipal de Cultura), com o apoio da empresa Prooceano e do Projeto Grael. Luiza Baldan iniciou sua trajetória em 2002, e poucos anos depois já era reconhecida na cena contemporânea. Em 2009, fez uma residência no Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (conhecido como Pedregulho), projetado por Affonso Eduardo Reidy (1909-1964), e desde então seus trabalhos envolvem deslocamentos e imersões em residências temporárias diversas. A partir de 2014, com o projeto “Perabé”, realizado entre São Paulo e Santos, seus projetos passaram a ter longa duração. No grande espaço térreo da galeria estarão 22 matrizes de fotopolímero, com formato de 27cm x 39,5cm, feitas a partir dos registros fotográficos da artista em câmeras analógicas e celular durante suas incursões pela Baía de Guanabara. As matrizes foram produzidas no Estúdio Baren, junto com João Sánchez. Em outra parede, o público verá instalado um texto de Luiza Baldan escrito ao longo da realização do projeto. No segundo andar ficará a videoinstalação “Suspiro” (2017, HD, p/b, áudio em 8 canais). Luiza Baldan captou som e imagem do detalhe de um dos pilares da ponte Rio-Niterói, por onde se percebe o movimento das águas dentro da estrutura oca. “Através desses furos, o pilar respira”, destaca a artista. Para este trabalho, ela contou com a câmera de David Pacheco e tratamento de áudio de Nico Espinoza. Na outra parede, ficará uma carta náutica dos terminais da Baía de Guanabara. UMA PROFUNDA IMERSÃO, UM MERGULHO, SEM NUNCA TER ENFIADO O CORPO INTEIRO N’ÁGUA O contato de Luiza Baldan com a Baía de Guanabara foi poético, e seu interesse abrangeu também sua história, porta de entrada da cidade pelos descobridores portugueses, e o fato de estar presente “na vida de todos, embora talvez sem que tenham noção desta grandeza”. A artista fez “uma profunda imersão, um mergulho, sem nunca ter enfiado o corpo inteiro n’água”. Luiza Baldan navegou pela Baía durante mais de nove meses, a maior parte deles duas vezes por semana, a bordo de um barco com uma equipe que monitora o lixo flutuante. Na primeira etapa do projeto, ela e o artista Jonas Arrabal transformaram um derivador, artefato científico usado para o estudo do comportamento das correntes marítimas, em uma câmera pinhole, para fotografar a deriva na Baía de Guanabara. O projeto “Estofo” é um desdobramento desta pesquisa, uma consequência da observação nos deslocamentos frequentes da artista pela Baía - orla da Urca, Aterro até os portos, cruzando a ponte até a Ilha do Governador, praia do Galeão e canal de Ramos; orla de Niterói até a boca da Baía de volta à Urca - em que percorreu a Baía em toda a sua extensão, incluindo a área que margeia Magé, a APA de Guapimirim, além de diversas ilhas, como Jurubaíba, Paquetá e Pombeba. Ela conta que “foi um privilégio estar na Baía de Guanabara, fora do roteiro habitual das barcas”. “Chorei, quando vi o Rio Macacu desembocar na Baía”, lembra. Luiza Baldan conta que a segunda vez que chorou, por razões opostas, foi quando entrou na Ilha de Pombeba, em frente à região portuária, onde encontrou “uma grande concentração de lixo, tanto o carregado pelas marés quanto o depositado pela a extração de metal pesado”.


Entrada actualizada el el 06 mar de 2017

¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla.
ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.
Recomendaciones ARTEINFORMADO

Premio. 17 sep de 2024 - 27 feb de 2025 / España

VII Puchi Award

Ver premios propuestos en España

Exposición. 09 ene de 2025 - 22 feb de 2025 / Galería Freijo / Madrid, España

ADN del Arte

Ver exposiciones propuestas en España

Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España

Máster PHotoESPAÑA en Fotografía 2024-2025

Ver cursos propuestos en España