Descripción de la Exposición
Em sua individual, Pedro Motta propõe novos desmembramentos de sua pesquisa sobre a tênue linha entre elementos naturais e o comportamento humano, seus atritos, convergências e suas relações.
A exposição apresenta cerca de 45 trabalhos em três grandes séries:
Naufrágio Calado, 2016/2018, em que barcos e trailers parecem ser dragados pela superfície de um terreno arruinado e destituído de vida. Essas imagens podem ser interpretadas como vivências de um estado de decadência, na qual natureza e sociedade são destituídas de seus valores. As fotografias são resultado de várias estratégias: a representação direta, a apresentação material e a construção ficcional.
Falência # 2, 2016, são imagens de diversos tipos de erosões resultantes das águas das chuvas. Suas formas são provenientes de um tempo oculto em que a natureza demonstra sua força e beleza pela destruição. Pequenas quantidades de terra são inseridas dentro da moldura, como se o espaço superficial da foto se esvaísse para um lugar no campo do infinito, uma espécie de ampulheta.
Já Sumidouro, 2016, faz uma metáfora ao espaço em que foi concebido, o Rio das Mortes, em São João del-Rei. Importante rio da região do Campo das Vertentes, é famoso pelas histórias de garimpo e batalhas territoriais. Nesse cenário, o fotógrafo inseriu buracos criados digitalmente.
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In this solo show, Pedro Motta proposes new developments in his research around the relationship between natural elements and human behavior, its frictions and convergences. The exhibition presents about 45 works from three major series:
Naufrágio Calado [Silent Shipwreck], 2016/2018, in which boats and trailers seem to be dredged by the surface of a ruined -and devoid of life- land. These images can be interpreted as experiences of a state of decay, in which nature and society are devoid of their values. The photographs are the result of several strategies: direct representation, material presentation and fictional construction.
Bankruptcy # 2, 2016, are images of various types of erosions resulting from rainwater. Its forms come from a hidden time in which nature demonstrates its strength and beauty by destruction. Small amounts of earth are inserted inside the frame, as if the surface space of the photo has been drawn to a place in the field of infinity, a kind of hourglass.
Finally, Sumidouro, 2016, is a metaphor for the space in which it was conceived, the Rio das Mortes, in São João del Rei. An important river in the region of Campo das Vertentes, it is famous for mining stories and territorial battles. In this scenario, the photographer digitally inserted what look like mysterious drainage points in the course of the river.
About the artist
Pedro Motta (Belo Horizonte, 1977) graduated in Drawing at Fine Arts School of the Federal University Of Minas Gerais (UFMG) in 2002. He began his artistic activity researching the relations between city and individual; then expanding his interest in environmental issues and the clash between nature and culture. Most relevant solo shows include Estado de Natureza, Centro Cultural FIESP, São Paulo (2019); Jardim do Ócio, Galeria Luisa Strina São Paulo (2018), Naufrágio calado, Bendana-Pinel Art Contemparain, Paris (2018), Natureza das coisas, 9º BES Photo, Museu Coleção Berardo, Lisboa (2013) e Reacción natural, Centro de Exposiciones Subte, Montevidéu (2011).
The artist took part in important group exhibitions, such as Past/Future/Present, Phoenix Art Museum (2017); Feito poeira ao vento – fotografia na Coleção MAR, Museu de Arte do Rio (2017); Les imaginaires d’un monde intranquille, Centre d’Art Contemporain de Meymac (2017); Soulèvements, Jeu de Paume (Paris, 2016); TRIO Bienal, Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (2015); 18º Festival Sesc_Videobrasil – Panoramas do Sul, São Paulo (2013); 1ª Bienal de Fotografia do Masp, São Paulo (2013); Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011); Peso y Levedad, Photoespaña, Instituto Cervantes, Madri (2011); 2ª Bucharest Biennale (2006); and Contemporary Brazilian Photography, Neue Berliner (2006).
Motta was awarded the 6th Marcantônio Vilaça Prize (2017), Bolsa ICCo/SP-Arte (2015), the Flora ars+natura residency (2013), the 9th BES Photo Museu Coleção Berardo (2011), the Ibram Contemporary Art Prize (2011) and Residency Unlimited/New York (2011). Collections holding his work include: MAM-SP; MAM-RJ; MAM-BA; MASP; Sesc-SP; MAR-RJ; Museu Coleção Berardo (Lisbon); Centro de Fotografia de La Intendência de Montevideo; Musée d’Art Modern et Contemporain, Liége, Bélgica and Itaú Cultural. In 2010, the book Temprano was launched (Funarte), a retrospective of more than ten years of work. In 2018, Ubu publishing house released the book Nature of Things, which gathers his recent artistic trajectory.
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