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Era uma vez...

Exposición / Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC Niteroi / Mirante da Boa Viagem, s/n / Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
19 nov de 2016 - 15 ene de 2017

Inauguración:
19 nov de 2016

Comisariada por:
Viviane Matesco

Organizada por:
Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC Niteroi

Artistas participantes:
Vinícius Ferraz

       


Descripción de la Exposición

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) recebe a partir do dia 19 de novembro, sábado, às 10h, a exposição "Era uma vez...", de Vinícius Ferraz, com curadoria de Viviane Matesco. A instalação, contemplada pelo edital da Fundação de Arte de Niterói, fica em cartaz, no pátio e na varanda do MAC, até o dia 15 de janeiro de 2017. "Era uma vez..." acontece paralela às exposições "Irreflexo", de Camila Paola e "Vontade de Mundo". De acordo com o diretor do MAC, Luiz Guilherme Vergara, os autores das duas mostras trazem uma pulsação fundamental para a expansão do sentido público do museu, enquanto afirmam o conceito de liberdade experimental da arte indissociável da abertura de suas intervenções, tanto para a arquitetura e paisagem, quanto para o indivíduo e sociedade. Era uma vez..., apresenta intervenções gráficas que expressam os resíduos nos chãos e paredes das violências silenciadas sobre as infâncias partidas nas sombras de nossas grandes cidades; conjuga gestos e marcas vermelhas com a ambiguidade da presença dos ursinhos que acompanham os imaginários afetivos das crianças. O artista apresenta impressões e marcas vermelhas obtidas a partir de ursos de pelúcia. As marcas dos ursos no pátio invocam o método dos legistas que demarcam o corpo na cena do crime, mas também remete à brincadeira de criança que contorna a mão. O trabalho se impõe com uma visualidade atrativa e contundente, brinca com a passagem do tempo, com o doloroso contato com a matéria. "Fazer uma impressão é marcar os traços de uma figura sobre uma superfície, requer gestualidade, implica, portanto uma dimensão táctil e visual em torno do corpo. Seja pela impressão ou pelo contorno, o que desaparece não fica invisível, torna-se memória que perpetua a ausência", afirma. Complementando a mostra, será exibido, na varanda, um vídeo de uma performance em que o artista carrega um dos ursos da Candelária até o MAC.


Entrada actualizada el el 02 dic de 2016

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