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Epítome da Paisagem

Exposición / Luciana Caravello Arte Contemporânea - Rio de Janeiro [ESPACIO CERRADO] / Rua Barao de Jaguaripe 387, ipanema / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
26 oct de 2015 - 26 nov de 2015

Inauguración:
24 oct de 2015 / 14:00

Organizada por:
Luciana Caravello Arte Contemporânea

Artistas participantes:
James Kudo
Etiquetas
Pintura  Pintura en Rio de Janeiro 

       


Descripción de la Exposición

A imigração japonesa e a cidade natal do artista - Pereira Barreto, no noroeste de São Paulo - são o tema da exposição “Epítome da Paisagem”, que James Kudo leva à Luciana Caravello Arte Contemporânea a partir do dia 26 de outubro (a abertura para convidados é no dia 24). As 13 obras expostas prestam também uma homenagem ao artista uruguaio Joaquim Torres Garcia, forte influência em seu trabalho e que teve 80 telas destruídas no incêndio do MAM em 1978. O avô do artista escolheu a região do noroeste de São Paulo para se estabelecer, vindo dos Estados Unidos, no início do século XX. Junto com ele veio um grande número de japoneses que urbanizaram uma região de fazendas e lhe deram o nome de Novo Oriente. Por causa da guerra, o lugarejo passou a se chamar Pereira Barreto. Nos anos 90, a construção de uma usina hidrelétrica (Três Irmãos) próxima à cidade alagou uma grande parte dela, inclusive a casa do avô, onde James morara até os 9 anos de idade. “Baseado nessas mudanças (florestas em cidade e a cidade em águas), as lembranças soam como um recorte de imagens na minha cabeça; a pintura tem esses recortes de representações, prazeres, alegrias, águas (usina) e florestas. É a tecnologia que ocupa a natureza e a indústria que imitam a natureza, como as fórmicas que imitam madeira, os pisos que imitam mármore. São as necessidades do ser humano de estar próximo à natureza”, explica o artista. Segundo Jorge Emanuel Espinho, que escreve o texto da exposição, a submersão da casa do avô não é de menor importância, “pois, se num dos casos o fogo consumiu totalmente as obras do artista uruguaio, no outro toda essa realidade passada sobrevive e permanece, de certa forma até mais viva, reforçada e sublinhada, na suspensão poética e difusa das águas fundas que a cobrem inteira, literalmente”. Para o autor, essa dicotomia aparência/essência, lembrança/realidade, artifício/natureza será um dos eixos fundamentais da obra de James Kudo: uma pintura que brinca a ser colagem, que mimetiza a natureza até reproduzindo a própria fórmica - uma imitação da madeira -, se servindo ora de fundos leves e elementos suspensos, ora de cores naturais e padrões decorativos parados em ambientes mais carregados. O irônico e o simbólico, o decorativo e o onírico, o plástico e o figurativo dançam aqui inteiros: simultaneamente estagnados e atuantes, congelados e pulsantes, fechados no seu tempo e em sutil relação com o outro, o diverso, o diferente.


Imágenes de la Exposición
James Kudo, Epítome da Paisagem

Entrada actualizada el el 21 oct de 2015

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