Descripción de la Exposición
O espaço se transforma e se sobrepõem assim como as lembranças. As arquiteturas concretas se entremeiam com aquelas da memória. De um mundo fechado, do atelier ou da casa, construímos nossas anamneses, lembranças que vão se justapondo na repetição dos gestos.
As relações do ser com espaço são fundamentais na existência. O ambiente que abriga é o mesmo que nos permite sonhar e também re-significar o passado. Todo lugar pretérito revistado no presente adquire uma nova reminiscência.
As obras de Amalia Giacomini ganham forma nessa relação entre a arquitetura, o espectador e o tempo. Como diante de uma porta entreaberta, vislumbramos as possibilidades, o indizível, o não representado. Estamos diante do tempo. Olhar entre o vão é desejar, é esperar e criar novas imagens.
A janela é, simbolicamente, o pórtico que possibilita nossa relação com o exterior. A uma certa distancia e protegidos pelas paredes, construimos dali, pela primeira vez, o mundo que enxergamos. A janela descortina o olhar, é a ruptura entre o conforto e o desconhecido, a conexão entre o lugar onde estamos e o além do que vemos. É através dela que ampliamos nossa visão como um indivíduo que participa da ação observada.
As imagens sobrepostas em “memória do espaço”, revelam um espaço constantemente redesenhado e redescoberto, o concreto que, mais uma, vez faz alusão à construção da memória, do lugar vivido e reconstruído.
Na exposição “Entreaberto”, Amalia Giacominoi exibe os próprios esquemas de representação do espaço no ambiente expositivo, mas acrescenta o mundo do lado de fora, refletido pelos devaneios e as relações do espectador com o objeto. Já não há mais cisão entre sujeito e matéria. Entre o estar e o ser, o palpável e o onírico, nas obras de Giacomini podemos nos reconhecer novamente com o espaço e, neste caso, ser o espaço onde estamos.
Curadoria: Paulo Kassab Jr.
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“I am the space where I am” (Noel Arnaud, in Bachelard, 1969)
Space transforms and overlaps just like memoirs; concrete architectures intersperse with those of memory. From an enclosed world, the studio or the house, we build our anamnesis, memories that juxtapose in the repetition of gestures.
The relationships of the being with space are fundamentals in existence. The housing environment is the same that allows us to dream and also re-signify the past. Every past place searched in the present acquires a new reminiscence.
The works of Amalia Giacomini take shape in this relationship between architecture, audience and time. As in front of a half-open door, we glimpse the possibilities, the unsayable, the unrepresented. We are ahead of time. Looking into the gap is to desire, expect and create new images.
The window is, symbolically, the portal that makes possible our relation with the outside. At a certain distance and protected by the walls, we build from there, for the first time, the world we see. The window uncurtains the eye, it is the rupture between comfort and the unknown; the connection between the place where we are and the beyond of what we see. It is through this that we broaden our vision as an individual who participates in the observed action.
The overlapping images in “memory of space,” reveal a constantly redesigned and rediscovered space, the concrete that, once again, alludes to the construction of memory, the inhabited and reconstructed place.
In the “Entreaberto” (ajar) exhibition, Amalia Giacomini presents her own representation outlines of space representation in the exhibition environment, yet adding the world outside, reflected by reveries and the relations of the public with the object. There is no longer a split between subject and matter. Among the being, the palpable and the illusory, in the works of Giacomini we can recognize ourselves again with space and, in this case, be the space where we are.
Curated by: Paulo Kassab Jr.
Actualidad, 03 feb de 2017
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