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Entre Memória e Arquivo

Exposición / Museu Coleção Berardo / Praça do Império / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
03 jul de 2013 - 05 ene de 2014

Inauguración:
03 jul de 2013

Organizada por:
Museu Coleção Berardo

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Lisboa 

       


Descripción de la Exposición

Artistas: Helena Almeida, Bernd and Hilla Becher, Daniel Blaufuks, Christian Boltanski, Marcel Duchamp, Allan McCollum, Chantal Joffe, Tracey Moffatt, José Luís Neto, Gabriel Orozco, Pedro Quintas, Umrao Singh Sher-Gil, Augusto Alves da Silva, Ernesto de Sousa, Hiroshi Sugimoto, Vivan Sundaram, Jemima Stehli, Wolf Vostell, Robert Wilson, Francesca Woodman.

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A presente exposição pretende explorar a relação entre a fotografia e o arquivo nas práticas artísticas contemporâneas.

 

Quando a fotografia foi inventada, acreditava-se que ela era o espaço cultural no qual a natureza desenhava através do meio da luz. Apesar de hoje sabermos bem que as fotografias são basicamente objetos construídos, ainda assim é difícil de abandonar a crença no efeito de uma verdade incontestável da imagem fotográfica.

 

Indexicalidade é o termo empregue para nos referirmos a uma imagem que é o resultado de uma impressão singular de um objeto no mundo físico: uma pegada, um molde de gesso ou de cera. A indexicalidade descreve a fotografia como um traço do real. Mas é também a indexicalidade que governa o princípio segundo o qual os arquivos se constroem, determinando o que é ou não arquivável. Tal como a fotografia, o objeto arquivístico é dotado de uma condição de singularidade, no qual as contingências do tempo se encontram registadas sob a forma de traços discretos de acontecimentos únicos. Isto aconteceu naquele tempo. A transformação do traço indexical num registo histórico/arquivístico tem lugar através de um sistema de registo, organização e classificação. Para que possa funcionar como um sistema, taxonómico ou outro, o arquivo exige que cada um dos seus itens seja distinto - ainda que semelhante - do outro.

 

Se a fotografia, pela sua natureza indexical, ocupou um papel cultural de testemunha, a prova documental com que contribui também torna a fotografia num objeto, por essência, arquivístico. A circulação da memória através dos objetos evocatórios que a contêm e a representam é uma passagem complexa, e muitas vezes tangencial. O desejo de completude almejado por um arquivo - o seu sonho de disciplina conclusiva - é sempre uma promessa quebrada. No cruzamento do testemunho e do fetiche, da razão burocrática e administrativa e a reminiscência pessoal, o arquivo - enquanto metodologia ou enquanto medium - tem sido uma figura central na produção artística dos últimos cinquenta anos, apesar das suas raízes se encontrarem nas vanguardas do início do século XX.

 

Ruth Rosengarten

Curadora

 


Imágenes de la Exposición
Entre Memória e Arquivo

Entrada actualizada el el 26 may de 2016

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