Descripción de la Exposición
A Galeria Leme apresenta Entre hoje e ontem para dizer sobre amanhã, segunda exposição individual da artista Rebeca Carapiá em seu espaço. A mostra reúne trabalhos experimentais dos últimos anos, como esculturas suspensas, desenhos e óxido de ferro sobre tela, que incorporam pesquisas anteriores e apontam possíveis desdobramentos da poética da artista. Com abertura no dia 28 de outubro, às 14h, a exposição segue aberta para visitação até 21 de dezembro de 2023 e conta com texto crítico da artista e curadora Nkule Mabaso.
Em seu corpo de trabalho, Carapiá apresenta esculturas de formas sinuosas em um conjunto de obras que consolida, experimenta e aponta para a complexidade do seu processo criativo. A artista cria um vocabulário imagético próprio, em desenhos de nanquim, que ressoa nas mais variadas séries presentes nesta exposição.
"Esta mostra é um encontro com a materialidade, o corpo no mundo, o cansaço, o desejo e como todos esses elementos estão situados no agora", comenta a artista.
A disposição dos trabalhos no espaço expositivo alude ao ambiente do ateliê e favorece o diálogo entre as diferentes formas e linguagens. Uma escultura horizontal de ferro em grande dimensão se estende por uma das paredes da galeria, outras verticais e menores encontram-se em suspensão, enquanto são intercaladas por pequenas telas que traduzem o tempo da materialidade no processo criativo da artista.
“Em 'Entre hoje e ontem para dizer sobre amanhã', abro e exponho meu processo e caminho. Um exercício de artista, que insiste na permanência e na experiência vivida em ateliê, encontrada tão recente. Exercito aqui o cansaço, o excesso e a matéria tão presentes nesta exposição”, complementa Carapiá.
Sobre a artista
Salvador, Brasil, 1988. Vive e trabalha em Salvador, Brasil.
Rebeca Carapiá, artista visual mestranda pela Universidade Federal da Bahia, nasceu na Cidade Baixa, em Salvador. A artista se interessa pelas relações produzidas entre a linguagem, o conflito, o corpo e o território, onde cria e organiza um conjunto de práticas e reflexões através de diferentes plataformas de exibição, formação e experimentação artística. Através de esculturas, cobre sobre tela, desenhos, instalações, gravuras, textos e objetos, sua pesquisa busca criar uma cosmologia em torno dos conflitos das normas da linguagem e do corpo, além de ampliar um debate geopolítico que envolve memória, racismo ambiental, economias da precariedade, tecnologias ancestrais, dissidências sexuais e de gênero e as relações de poder entre o discurso e a palavra.
Exposições Individuais: Entre hoje e ontem para dizer sobre amanhã, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2023); Como colocar ar nas palavras (curadoria de Diane Lima), Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2020).
Exposições coletivas: Mãos – A Mão Afro-Brasileira (curadoria de Claudinei Roberto da Silva), Museu de Arte Moderna de São Paulo e Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil; Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim (curadoria de Igor Simões e Lucas Menezes) Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil; Direito à forma (curadoria de Igor Simões, Deri Andrade e Jana Janeiro), Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil; Dos Brasis - Arte e Pensamento Negro (curadoria de Igor Simões, Lorraine Mendes e Marcelo Campos) Sesc Belenzinho, São Paulo, Brasil (2023); BEHOLD WE ARE HERE (curadoria de Hanni Kamaly), Lunds konsthall, Suécia; Um defeito de cor (curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan e Ana Maria Gonçalves), MAR, Rio de Janeiro, Brasil; Arte Atual - Por muito tempo acreditei ter sonhado que era livre (curadoria de Priscyla Gomes), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2022); Frestas - Trienal de Artes do SESC - O rio é uma serpente (curadoria de Beatriz Lemos, Diane Lima e Thiago de Paula Souza), SESC Sorocaba, Sorocaba, Brasil; 31º Programa de exposições, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil; Carolina Maria de Jesus - Um Brasil para os Brasileiros (curadoria de Hélio Menezes e Raquel Barreto), IMS, São Paulo, Brasil; Enciclopédia Negra (curadoria de Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz), Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Os dias antes da quebra, Pivô, São Paulo, Brasil (2021); Metal contra as nuvens: Um encontro entre as artistas Koffi Mensah Akagbor e Rebeca Carapiá (curadoria de Tiago Sant'Ana), Goethe Bahia, Salvador, Brasil (2020); entre outros. Também participou do programa de residencia em Konstepidemin, Suécia (2022); Veículo Sur2020, da residência "PlusAfroT", Villa Waldberta, Alemanha (2019) e do II Programa de Residência do Valongo Festival Internacional da Imagem.
Exposición. 14 nov de 2024 - 08 dic de 2024 / Centro de Creación Contemporánea de Andalucía (C3A) / Córdoba, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España