Descripción de la Exposición
Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP
A presente exposição inaugura o novo programa do museu, construído em torno das coleções da Fundação EDP. Assente em apresentações anuais com conceção e curadoria de especialistas e profissionais convidados de diferentes campos disciplinares e contextos de investigação, o programa inclui uma série de exposições que visam propor uma nova abordagem aos modos de ativação dos repositórios de conhecimento enquanto entidades vivas onde as narrativas do tempo e da história se entrecruzam e enriquecem.
Apresentando 138 obras de 58 artistas que atravessam um período de 80 anos e, por conseguinte, cruzam gerações diversas, esta exposição de obras da Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP tem curadoria do artista plástico Paulo Mendes e abrange intencionalmente todo o seu arco temporal – de 1942 ao presente.
A exposição gira em torno da "memória" e dos seus modos de produção e ativação, tanto como instrumento como produto do fazer coletivo. Projetada para o enquadramento espacial da Central Tejo – a representação física da memória industrial do início do século XX –, é apresentada em quatro capítulos temáticos principais: trabalho, preguiça, som e palavra, sendo que os dois últimos representam modos de apreensão e enunciação da memória.
Ao longo da exposição, duas novas encomendas são apresentadas como elementos de narrativas paralelas que acabam por se fundir numa obra única: uma composição literária do escritor Gonçalo M. Tavares e uma composição musical de José Valente, ambas construídas em torno dos caracteres rítmicos da língua portuguesa. Falamos de ficções de palavras e som que acrescentam novas interpretações às obras expostas.
egundo o curador, a exposição assume a "natureza de uma peça performativa que convida o visitante a embarcar numa viagem, a experienciar através das obras da Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP uma história possível, uma história paralela da realidade portuguesa das últimas décadas".
O desenho expositivo do ateliê Diogo Aguiar Studio desenvolve-se a partir um sistema estrutural de dispositivos suspensos e geometricamente orientados que personificam atores no contexto do vasto espaço industrial da Central Tejo. "O projeto promove diferentes percursos de visita, assim como diferentes espaços de tempo para a apropriação e criação [por parte do visitante] de relações diversas entre as obras em exposição, revelando ao mesmo tempo o seu lado oculto".
Curadoria: Paulo Mendes
Com obras de António Sena / Eduardo Gageiro / Ana Hatherly / Helena Almeida / Álvaro Lapa / Mário Cesariny / José Barrias / Daniel Barroca / Pedro Falcão / José Loureiro / Luís Nobre / António Olaio / Álvaro Rosendo / João Pedro Vale / Nuno Alexandre Ferreira / Eduardo Batarda / Augusto Brázio / Mariana Gomes / Nuno Nunes-Ferreira / Jorge Molder / José Almeida Pereira/ Jorge Pinheiro / António Palolo / Fernando Calhau / Joaquim Bravo / Ana Jotta / Pedro Casqueiro / João Paulo Feliciano / João Ferro Martins / Rui Valério / Margarida Correia/ Luís Dourdil / Manuel Botelho / João Maria Gusmão / Pedro Paiva / Catarina Botelho / Rodrigo Oliveira / Pedro Cabral Santo / Rui Serra / João Tabarra / Luís Campos / Edgar Martins / Carla Filipe / Didier Fiúza Faustino / Patrícia Almeida / Jorge Queiroz / Luísa Correia Pereira / Vasco Araújo / Rosa Carvalho / Vasco Costa / Francisco Queirós / Carlos Roque / Manuel João Vieira / António Júlio Duarte / Gonçalo Barreiros / Maria Trabulo
Exposición. 14 nov de 2024 - 08 dic de 2024 / Centro de Creación Contemporánea de Andalucía (C3A) / Córdoba, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España