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Endgame

Exposición / Galeria Belo-Galsterer / Rua Castilho, 71, RC, Esq, 1250-068 / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
29 nov de 2012 - 30 mar de 2013

Inauguración:
29 nov de 2012

Organizada por:
Galeria Belo-Galsterer

Artistas participantes:
Mel O'Callaghan
Etiquetas
Video arte  Video arte en Lisboa 

       


Descripción de la Exposición

Mythology is the necessary condition and first content of all art.

 

O mito é algo que se diz, e a arte e o ritual são algo que se faz. No trabalho de Mel O'Callaghan o mito é um sintoma, o ritual é um gesto desse sintoma e através do processo artístico e criativo esse sintoma consegue ser confrontado e resolvido.

 

Tanto o vídeo Endgame como a performance Parade, apresentam mito e ritual - como a arte, como articulação da condição humana, representada através de repetições simbolicas e cíclicas.

 

Os rituais nas obras de Mel O'Callaghan são incompletos até que são executados, representando a performance como um ritual em acção. Ambas partilham a luta como elemento comum, tanto no conceito como na sua estrutura. O processo e os actores a lutar, não quer nem clarificar nem amenizar a gravidade da condição humana. Os actores reconhecem a sua luta e aceitam a sua situação, como forma de confirmação e reconciliação.

 

Em Endgame, os interpretes parecem estar presos num processo de acções-jogo, sendo que o objectivo da acção se mantem pouco claro e absurdo. No processo de reacção e relacionamento entre os actores, eles acabam por se tornar parte do lugar e criam um palco como ambiente. Usando tecnologias para desenvolver uma estructura interminável para a obra, Endgame não é apresentado do início até ao fim. Num certo sentido este trabalho luta consigo próprio, uma vez que nunca iremos ver o vídeo com a mesma sequência de imagens. Assim, Endgame é sempre inacabado, sempre um 'work-in-progress'.

 

Na performance - Parade - o movimento das pedras de calçada de um monte para o outro torna-se uma escultura em movimento. Enquanto os performers movimentam as pedras, repetindo o processo de forma indeterminada, nós os espectadores somos uma parte do processo criativo no qual eles se encontram envolvidos. Estas acções imprimem e esculpem o local. Com cada novo envolvimento com as pedras, a performance idealiza a prática sobre a realização, deixando assim a performance intencionalmente repetitive, sem climax e sem resolução; o método de trabalhar em conjunto torna-se mais valioso do que a peça acabada.

 

'O'Callaghan focuses on the experience of the self through the work's process; By sculpting bodies of stone with one's own body, the physical labor might not only be seen as repetitive and violent, but also as introspective and meditative. In this way, the figures seem to be distancing themselves mentally from the act and the site of endurance. Figures who move fatefully and fitfully through endless conundrums of order and chaos, where process becomes exponential and it is impossible to anticipate anything other than the end.' Alexi Glass Kantor

 


Imágenes de la Exposición
Miguel Branco - Mel O´Callaghan

Entrada actualizada el el 26 may de 2016

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