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Emanoel Araujo, a ancestralidade dos símbolos: África-Brasil

Exposición / Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP / Av. Paulista, 1578 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
06 abr de 2018 - 03 jun de 2018

Inauguración:
06 abr de 2018

Comisariada por:
Tomás Toledo

Organizada por:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP

Artistas participantes:
Emanoel Alves de Araújo

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Constructivismo  Constructivismo en Sao Paulo  Escultura  Escultura en Sao Paulo  Geométrico  Geométrico en Sao Paulo  Pintura  Pintura en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

En la década de 1960, el curador y artista Emanoel Araújo (Santo Amaro, Bahía, 1940) inició su producción en arte en la década de 1960. Su obra, fundamentalmente escultórica, es caracterizada por el constructivismo geométrico y por la influencia de temáticas afrobrasileñas . La exposición de Emanuel Araújo pone énfasis en los trabajos que tratan con las simbologías de las religiones afrobrasileñas, como las diversas esculturas que representan orixás del candomblé, y con obras que tematizan las relaciones afro-atlánticas, presentes en su serie de navíos negreros. (PORTUGUÉS) Em 2018 , ano dedicado às histórias afro‑atlânticas no MASP , marcadas pelos fluxos e refluxos entre a África, o Caribe e as Américas, o museu apresenta uma exposição dedicada à obra de Emanoel Araujo (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 194 0 ). Trata‑se da segunda mostra individual do artista no museu; a primeira foi realizada em 19 81 , nesta mesma galeria, ocupando também o vão livre. Esta não é uma mostra retrospectiva e tampouco está organizada cronologicamente. O conjunto aqui exposto inclui quarenta esculturas e xilogravuras, agrupadas por temas em núcleos — Geometrias, Máscaras, Orixás e Navios —, além de uma seleção de trinta cartazes. Esses trabalhos revelam os interesses do artista, pautados por tradições modernistas brasileiras e europeias, como a abstração geométrica, e pela cultura popular baiana. A produção de Araujo reflete sua raiz africana, com sua ascendência nagô e iorubá, da África Ocidental. No núcleo dedicado à geometria, são exibidas xilogravuras e esculturas em madeira, feitas sobretudo nos anos 1970 , quando o artista desenvolveu composições abstratas construtivas. Nesses trabalhos estão presentes cores e estruturas gráficas que dialogam com a arte africana, tanto com as padronagens dos tecidos tradicionais (como os kente, de Gana) quanto com as cores do pan‑africanismo (o preto, o vermelho e o verde). Um ponto de inflexão na carreira de Araujo foi sua participação no 2 o Festival Mundial de Arte e Cultura Negra e Africana ( FESTAC ), em 197 7 , em Lagos, na Nigéria. A partir de sua viagem para a África, o artista passa a trazer mais diretamente referências da cultura africana na composição formal, nos elementos temáticos e no título das obras. Essa estratégia mais direta fica evidente nas séries de máscaras e de orixás do candomblé, religião afro ‑brasileira. Nas máscaras, Araujo desenvolve os temas africanos com cores e formas que remetem a estes objetos ritualísticos. Nas esculturas dedicadas aos orixás do candomblé, o artista inclui símbolos próprios dessas entidades e faz menção a elas nos títulos, como Exu, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Ogum e Oxóssi. No núcleo de navios, Araujo articula a violência do tráfico de africanos retirados à força de seu continente para serem escravizados nas colônias europeias nas Américas e no Caribe. O Brasil recebeu o maior número de africanos escravizados e ocupa o nefasto posicionamento de ter sido a última nação das Américas a ter abolido a escravidão. Isso se deu apenas em 1888 , com a Lei Áurea, que completa 130 anos. O Brasil é um país profundamente marcado pela escravidão, mas também pela extraordinária presença da cultura africana. É nesse contexto mais amplo que devemos compreender a obra de Emanoel Araujo, que se torna fundamental neste ano dedicado às histórias afro ‑atlânticas no MASP . Além da pesquisa estética, os trabalhos do artista convidam à reflexão sobre a sociedade brasileira — ainda violenta, racista, desigual e injusta. Emanoel Araujo, a ancestralidade dos símbolos: África-Brasil tem curadoria de Tomás Toledo, curador do MASP. O escritório de arquitetura METRO Arquitetos Associados assina a expografia da mostra.


Entrada actualizada el el 20 dic de 2018

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