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Em branco. Coleção Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz

Exposición / Instituto Figueiredo Ferraz / Rua Maestro Ignacio Stabile, 200 - Alto da Boa Vista / Ribeirão Prêto, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
09 oct de 2021 - 17 dic de 2022

Inauguración:
09 oct de 2021

Organizada por:
Instituto Figueiredo Ferraz

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Foi em julho de 2019, durante a retrospectiva de pinturas e objetos de Luiz Paulo Baravelli, que tive um de meus últimos encontros com João. De modo distinto, naquele dia tivemos a chance de ter uma longa conversa onde rememoramos parte de nossa história desde quando mudamos de forma coincidente de São Paulo para Ribeirão Preto. Os Salões de Arte de Ribeirão Preto (SARPS), os artistas, a coleção e o IFF fizeram parte desse diálogo. Da mostra de Baravelli, uma obra intitulada "Arquitetura / Pintura" lhe despertou a atenção e tornou-se o ponto de partida para a edição da exposição que apresentamos aqui. "Arquitetura / Pintura" (2016) é formada por um plano retangular de madeira pintada em branco, recortado verticalmente na lateral esquerda e em cuja base repousa um pequeno bloco verde. Há nesse objeto ambíguo uma grande referência à arquitetura: as paredes caiadas e a volumetria proposta pelo arquiteto mexicano Luis Barragán (1902-1988). Em 1918, o russo Kazimir Malevich (1879-1935) apresentou a pintura "Quadrado branco sobre fundo branco". Por meio da não representação, pretendia levar o espectador para um verdadeiro abismo. "... Eu venci o forro do céu colorido após tê-lo arrancado, eu coloquei as cores no saco assim formado e fiz um nó. Naveguem! O abismo livre e branco, o infinito está à frente de vocês." (Kazimir Malevich) Esse abismo evidenciado por Malevich também serviu como base para a obra de outros artistas de gerações posteriores como James Turrell, cujas instalações têm a luz como matéria. Nelas perdemos totalmente a noção referencial de profundidade e lateralidade. A sensação que temos ao entrar em seus espaços é de habitar momentaneamente um mundo desprovido de qualquer um desses sentidos, um quase vácuo de memória. João me apontou não somente a ideia de "EM BRANCO", mas também elaborou a seleção de grande parte dos artistas envolvidos na exposição. "EM BRANCO" talvez represente aqui a possibilidade da transformação e acaba evidenciando a energia contida em um ponto de partida, seja ele um papel, uma tela ou qualquer outro material em seu estado bruto, virgem. Ao entrarmos na exposição, somos recebidos por uma fotografia de Yamamoto Masao composta pela figura de um homem em contraluz a observar um grande vazio formado por uma fenda. De forma particular, a imagem resume o conceito dessa mostra. Para nós ocidentais o BRANCO é a cor da luz, a cor da paz... Na cultura Oriental o BRANCO também é a cor do luto. Passados mais de cem anos, os vazios de Masao, Turrell e Malevich se encontram em minha cabeça fazendo total sentido. Saudades Johny ! Marcelo Guarnieri


Entrada actualizada el el 02 jun de 2022

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