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Elisa de Magalhães

Exposición / Paço Imperial / Praça XV Novembro, 48 / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
19 sep de 2018 - 25 nov de 2018

Inauguración:
19 sep de 2018

Organizada por:
Paço Imperial

Artistas participantes:
Elisa de Magalhães

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Rio de Janeiro 

       


Descripción de la Exposición

Exposição sintetiza a trajetória de Elisa de Magalhães, cuja obra implica a relação entre corpo e arte contemporânea. Os mecanismos de controle e disciplina impostos ao corpo, pensados frente à sua hipervalorização e superexposição, são questões fundamentais para a atualidade. A mostra permite refletir sobre essa dicotomia, como também compreender a diversidade artística na qual o corpo desejante pode ser expresso. Os trabalhos giram em torno da questão do nu e do desnudar, seja a partir de séries fotográficas, instalações, vídeos ou ações. Todos envolvem a imagem de um corpo nu relacionado ao desejo. Este pode ser sujeito ou objeto da representação, ou os dois ao mesmo tempo; é sujeito quando a imagem mostra o que se deseja, é objeto quando a imagem mostra o desejo em obra (Nancy). O olhar impõe distância, mas a vivência do erotismo em nossos corpos seduz, nos toca, nos penetra. Essa é a situação da obra Exposição: caso 1, de 2003, ação desenvolvida na terceira mostra do projeto Orlândia, na qual a artista montou um estúdio fotográfico em um caminhão de transporte de obras de arte estacionado em frente à casa expositiva. Vestida de preto, em um ambiente forrado de preto e com pouca iluminação, convidava os visitantes/participantes da ação a posar para um retrato despidos, baseando-se em imagens de nus a serem escolhidos dentre vários livros de história da arte dispostos em uma mesa. Em seguida, enquanto a pessoa se vestia, a fotografia era revelada (desfocada em função da câmara modificada para o processo pinhole) e depois ficava exposta em uma parede da mostra. O desejo de se exibir nu, da própria exposição pública, envolve um interdito social que, uma vez transgredido, implica carga erótica (Bataille). Nesse sentido, o exibicionismo é uma forma de excitação proveniente da exposição, do exibir o corpo, ou parte dele, para o outro. O fato de Elisa de Magalhães relacionar o erotismo dessa transgressão ao gênero milenar do nu acrescenta uma camada mais profunda à compreensão do trabalho, uma vez que essa tradição impõe um olhar assexuado, moral e espiritualizado. O nu não representava um corpo, mas a ideia abstrata da humanidade, no entanto essa universalidade é problemática; a sexualidade dos corpos, e sobretudo do corpo feminino, sempre foi uma questão desde os tempos de Lilith. Criada a partir da poeira, junto a Adão – portanto, antes de Eva –, Lilith negou-se a deitar sob ele na hora do sexo por não se sentir inferior e, em protesto, abandonou o Éden. Por rebelar-se, foi encarada como demoníaca. Tal como Carmen, personagem da ópera de Bizet, a figura feminina se assenhora do próprio desejo.


Entrada actualizada el el 02 oct de 2018

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